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Introdução 1
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Lecture1.1
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Convivência 4
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Lecture2.1
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Lecture2.2
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Lecture2.3
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Lecture2.4
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Bullying 5
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Lecture3.1
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Lecture3.2
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Lecture3.3
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Lecture3.4
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Lecture3.5
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Risco e Proteção 3
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Lecture4.1
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Lecture4.2
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Lecture4.3
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Práticas educativas 2
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Lecture5.1
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Lecture5.2
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Conclusão 3
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Lecture6.1
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Lecture6.2
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Quiz6.1
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Muitos alunos tem medo de represália e por isso não informam aos pais e professores sobre as agressões vividas na escola. Precisamos estar atentos aos sinais de desinteresse, desmotivação, medo, exclusão, notas baixas, que são apenas alguns dos sinais mais claros. Os pais também precisam estar presentes no combate e prevenção da violência e para isso a escola deve interagir com maior frequência com a comunidade. É importante sermos presentes na luta contra a violência. Muitos alunos se espelham em seus professores e precisamos ser um exemplo para eles.
Realmente isso é muito comum de acontecer no ambiente escolar! Muitos alunos com medo de sofrerem mais agressões acabam não denunciando o agressor! As vezes nem a escola e nem os pais sabem do assunto! É extremamente necessário ficarmos sempre atentos.
Nesse sentido é que temos buscado sempre o diálogo como mediação de conflitos antes e no momento das violência
A compreensão de como isso acontece enriquece nossos estudos, para nos ajudar a identificar esse tipo de violência para poder prevenir.
Para identificarmos quando e como um aluno está sofrendo bullying/violência, sem dúvida precisamos saber o que é este e quando ele acontece.
Infelizmente, muitas vezes apesar de identificarmos o bullying, nossas ações não surtem muita diferença, porque alguns pais veem estes acontecimentos como briguinhas de criança, chegam a dizer que nossas atitudes na busca da resolução desses conflitos são exageradas e não nos ajudam em nada.
Sabe prof. Josafá, o bullying – direto ou indireto , está na sala de aula e no pátio da Escola.
Infelizmente colegas muitas vezes não querem se incomodar, mas se faz necessário intervir no momento em que o bullying acontece seja físico, verbal, emocional (relacional), se reflexo ou não de sua casa, é preciso agir. Acredito que ao interrompermos a ação, muitas ações positivas irão resultar, e o rendimento em sala de aula será bem melhor.
Os ataques verbais são os que mais acontecem e as vezes um aluno fala alguma coisa e nem percebe que causou uma agressão em outro aluno. Nessas horas é que nós temos que estar bem preparados para agir nessa situação. Eu percebo mesmo até alunos meus pegando sem autorização os materiais do amigo.
A violência entre pares diz respeito à agressão e vitimização que acontece entre crianças e jovens. A preocupação com este flagelo diz respeito, tanto às causas como às consequências deste ato cada vez mais repetitivo e presente em grande parte das instituições de ensino.
De acordo com Silva, Oliveira, Bandeira e Souza (2012) o termo “violência” é definido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma imposição de sofrimento e dor, a um nível significativo, em situações evitáveis.
No que concerne à violência entre pares, os autores assumem a preocupação cada vez maior de pais, educadores e professores, pelo motivo de cada vez mais crianças e jovens estarem a enveredar por comportamentos violentos entre si (Silva, Oliveira, Bandeira, & Souza, 2012).
Este tipo de violência, habitualmente encontrado nas escolas, pode, também, ser definido como violência no contexto escolar, sendo verificado quando se assiste, diariamente, a diversos comportamentos agressivos e antissociais, intrapessoais, chegando mesmo a assumir contornos de caris criminoso (Silva, Oliveira, Bandeira, & Souza, 2012).
Wendt, Campos e Lisboa (2010), referem a violência entre pares, também denominada de bullying, lembrando um trágico episódio acontecido em 8 de abril de 2011, nos Estados Unidos, na Columbine High School, na qual, o jovem Wellington Menezes disparou contra os alunos da instituição que ele mesmo tinha frequentado, matando doze adolescentes. Uma das mais graves consequências deste ato, para além das mortes, foi o fato de este episódio ter acabado por trazer consequências para outros países, como foi o caso do Brasil (Wendt, Campos, & Lisboa, 2010).
Sendo assim, um dos pontos que gera maior preocupação no âmbito educativo e pedagógico é a forma como, cada vez mais, estes jovens assumem comportamentos violentos demonstrando falta de respeito pelo outro, bem como, acabando por fazer com que estes jovens acabem por ser excluídos dos grupos de pares (Silva, Oliveira, Bandeira, & Souza, 2012).
Os estudos que definem a violência entre pares através da lente do bullying devido aos atos de crueldade repetitivos, sugerem comportamentos de intimidação e humilhação por parte do agressor para com a vítima, ou seja, assumem a violência entre pares, também, como mais uma forma de maus tratos entre as duas partes, maioritariamente presente no contexto escolar (Wendt, Campos, & Lisboa, 2010).
De fato a vitimização e o bullying entre pares acontecem de forma direta ou sutil, o que demanda esclarecimentos sobre esta problemática no meio escolar, evitando sofrimento que ferem a dignidade humana .
As agressões diretas são realmente mais visíveis no ambiente escolar. Por isso precisamos enquanto educadores de informações sobre como agir diante delas.
O bullying ocorre por meio de agressões: físicas, emocionais ou psicológicas, em meio a situações repetitivas e que denigrem a personalidade da vítima.
Já sofri bullying e sem dúvidas é uma sensação horrível, portanto nunca desejo isso ara qualquer pessoa.
Não importa se o tipo de violência seja direta ou relacional, pois as duas formas agride e ofende a pessoa, fazendo com que ela sofra e também carregue marcas em toda sua vida.
A realidade descrita pelo Professor Josafá Cunha é a realidade de milhares de escolas. É mais fácil identificar o modo como ocorre as formas diretas do bullying como socos, chutes, ataques verbais, ao passo que as manifestações de natureza indiretas são mais difíceis e desafiadoras de serem observadas em uma sala de aula. Na maioria dos casos, as vítimas, com medo de represálias, não denunciam e a situação vai se perpetuando sem que os pais, mães e professores saibam.
Como eu sempre digo é preciso que todos fiquem atentos na escola e ao perceber qualquer situação a equipe Diretiva e pedagógica deve ser informada.