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Aspectos históricos da Educação em Direitos Humanos 8
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Fundamentos dos Direitos Humanos 3
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Marcos normativos dos Direitos Humanos 4
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Quiz6.1
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83 Comments
O textos apresentou um breve resumo sobre alguns critérios de direitos humanos perante o seu valor na sociedade.
Somos humanos e como ser que vive em uma sociedade, precisamos compreender a real finalidade dos direitos humanos. Só entendendo a real finalidade, entenderemos os direitos que estão presentes em nosso dia-a dia.
O significado do contexto histórico dessa Declaração mostra que qualquer indivíduo, em qualquer lugar, deve ser respeitado como portador de direitos, e que que assegura a defesa e a preservação da dignidade da pessoa humana.
Ainda precisamos aprender o nosso valor e que todos entendam o seu direito e principalmente os seus deveres.
as vezes posso ate sofre algum tipo de represália, mas tenho dúvida se os Direitos Humanos realmente funcionam. e vejo que algumas coisas ainda não são cumpridas.
Sem dúvida, a Declaração Universal dos Direitos Humanos , apesar de ter surgido em meio a uma questão histórica pontual (pós-guerra) , conseguiu se firmar como um marco no sentido de garantir direitos plenos individuais e coletivos.
Juliana
A Declaração é uma referência para fiquemos atentos e contrários a todo e qualquer tipo de atrocidade e hostilidade contra a pessoa humana.
Outro documento importante a ser tratado nas ações do Programa Mundial de Educação em Direitos Humanos (PMEDH- 2010) tratando da sua implementação na educação superior, destaca a responsabilidade das Instituições de ensino superior IES com a formação de cidadãos/ãs éticos/as comprometidos/as com a construção da paz, da defesa dos direitos humanos.
A questão dos direitos humanos está em destaque social, face aos acontecimentos horrendos presentes na sociedade. Está se tornando um estudo antropocêntrico de cunho jurídico, tendo em seu auge a dignidade humana.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos realmente foi um divisor de águas na conquistas e garantia dos direitos, ela nos ampara e pode ser amplamente usada na educação de cidadãos contrários às atrocidades que ocorreram e que poderão vir acontecer.
David
Obrigado pelo comentário.
Abraços
Marcus Levy
A existência da Declaração Universal dos Direitos Humanos facilita o trabalho de promoção dos Direitos Humanos, muito embora não os garanta de forma efetiva, infelizmente.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos, garante ao cidadão os seus direitos como indivíduo, mas ainda precisamos lutar para que estes realmente sejam cumpridos conforme a lei.
Ùrika
A Declaração estabelece uma série de princípios dignos mas que, infelizmente, é desrespeitada. Devemos nos unir para combater suas violações.
Sim, concordo. Porem falando como profissional da Área da educação, confesso que e muito difícil combater estas violações dos Direitos Humanos, por que as pessoas são muito egocêntricas e pensam em si próprios. Um exemplo e o nosso próprio curso, a uma grande resistência de algumas pessoas aceitaram que as mudanças que precisam ocorrer dentro do ambiente escolar e importante, para que os estudantes aprendam a ter dignidade com o próximo, precisa da ajuda de todos nós num Projeto contra o Bullyng eficaz, que alguns abracam a causa e outros corrompem por orgulho. E somos digamos subordinados a uma gestão, que na maioria das vezes não aplica a gestão democrática participativa como um todo e, não aceita a critica como critica construtiva positiva.
Apesar dos 70 anos da Declaração de Direitos Humanos, a luta por dignidade humana, pela não violação de direitos continua. Através da educação é possível despertar para o exercício da cidadania que valorize a cultura de direitos humanos.
Valéria
Minha crença é mesma. Somente pela Educação em Direitos Humanos é que podemos dilatar a garantia pelo respeito aos direitos da dignidade da pessoa humana.
A luta pela dignidade humana não envelhece com o tempo, a dignidade sempre será uma busca presente pautada em ideais que foram construídos com o passar dos anos.
Augusto
Concordo plenamente. A cada geração devemos reforçar os laços que protegem os direitos da pessoa humana. Não é fácil, mas é possível.
Mesmo com 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, ainda hoje em pleno século XXI, as atrocidades continuam acontecendo, com pessoas pelo mundo todo, onde temos a fome, guerras, misérias que geram inúmeras mortes, em especial das pessoas mais vulneráveis. Várias situações envolvendo a questão dos Direitos Humanos, em nome da soberania de um País, ou de imposição econômica de determinado bloco econômico capitalista, que mata e pratica atrocidades com o ser humano em nome do progresso, das religiões, da criminalidade, da intolerância, da falta de humanidade.
Rozangela
O ser humano é uma criatura incrível mesmo. Tudo o que aconteceu no Século XX não foi suficiente para não repetirmos no Seculo XXI, outras atrocidades. Devemos sim lutar para que as brutalidades não aconteçam e, muito menos, torná-las impunes.
Sabemos que a violação de direitos permeia as ações que desenvolvemos em nosso cotidiano,pois estamos sempre mediando situações de desrespeito entre alunos,profissionais,colegas de trabalho e comunidade,diante disso temos uma grande luta ,que é despertar através das práticas educativas o exercício da cidadania e o engajamento humano nas lutas sociais pelo cumprimento dos Direitos conforme a lei
Dovirge
Cidadania e Direitos Humanos. Eis duas tópicas que não podem ser pensadas de modo isolado.
Direitos Humanos – direitos básicos/civil e político de todo ser humano. Sua história carrega consigo, toda uma bagagem de luta e conquistas. E que não é valorizada por muitos e colocada em prática, mas ainda muitas lideranças conseguem fazer a diferença.
Verenice
Articulaste bem que a conquista de uma conscientização na defesa dos direitos humanos ainda não atingiu a todos e todas.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos existe a muitos anos para ser seguida, porém, percebemos no nosso dia a dia o quanto precisamos lutar para que o ser humano valorize seus Direitos e Deveres perante a sociedade em que está inserido.
Rozemari
O entorno de nossa realidade familiar, laboral, cultural é por onde devemos iniciar a proteção da dignidade da pessoa humana.
Diante das barbáries contra a humanidade em períodos de guerra, houve a necessidade de criação da Declaração dos Direitos humanos de 1948 que defende a dignidade da pessoa humana. Mas ainda, essa dignidade prevista há 70 anos, não se aplica a todas as pessoas, porque infelizmente vemos pessoas doentes em filas de hospitais sem o mínimo de dignidade, mulheres continuam sendo estupradas, crianças ainda são exploradas, pessoas são julgadas por seu tom de pele, opção sexual e muitas outras atrocidades que violam o direito a essa dignidade. Segundo Bobbio (1982 p.25) “O problema grave do nosso tempo, com relação aos Direitos Humanos, não é mais o de fundamentá-los e sim de protegê-los”.
Andresa
Fizeste um boa síntese do pensamento que estamos discutindo.
Sim, certamente “protegê-los” e procurar colocá-los em prática, uma vez que, em termos históricos, a relação CASA GRANDE & SENZALA ficou num passado remoto, em termos práticos ainda vivemos sob o ranço dessa lastimável relação de poder.
É triste percebermos como ainda há pessoas (mais desolador quando jovens) que reproduzem discursos de ódio, revelando preconceitos de diferentes espécies. Isso somente reafirma e propaga ideias anacrônicas e denota falta de empatia, altruísmo, solidariedade.
A “casa branca” – ops! “grande” – não tolera a possibilidade de revisão de seus valores, sejam eles econômicos ou socioculturais.
A fala do profº Marcus e o texto da profª Maria Victória nos traz um panorama geral sobre como se forjou a concepção de Direitos Humanos e Democracia, apresenta em paralelo as contradições sociais que permearam e permeiam a atual constituição da sociedade. Desse modo, clarifica que mesmo vivendo atualmente em um estado democrático ainda apresentamos as “mazelas e ranços” de uma formação arraigada de preconceitos, desconhecimentos ou ainda mais grave, conhecimentos deturpados.
Outrossim, no fechamento do texto a profª faz um alerta de responsabilidade, declarando que “todos somos responsáveis pelo bem comum” e, que, devemos cultivar a pedagogia da indignição diante da construção da verdadeira educação em direitos humanos.
Simone
Que bom que fizeste proveito dos conteúdos apresentados.
Os direitos humanos constitui de dignidade como seres humanos, preservar direitos de qualquer cidadão! Durante 70 anos lutando para garantir uma vida justa!
Alex
Muito bem !
Parece que, desde a carta de magna 1215, de onde surgiu os princípios do constitucionalismo moderno, dá início aos processos de pensarmos direitos mínimos que garantem espaços supressão dos abusos do Estado ou de classes que passavam por cima de qualquer noção de humanidade, dignidade.
Penso que a noção de direitos humanos começa por aí.
Luciano
Sobre direitos, temos exemplos que remontam as antigas civilizações, assim como as da Europa do ocidente medieval. Mas de modo universal, para toda e qualquer pessoa humana, independente de sua origem, credo, nação etc, ela é uma realidade do século XX, com a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Historicamente percebe-se os avanços e conquistas que permeiam a garantia dos Diretos Humanos com a Declaração Universal, porém ainda há uma luta árdua para uma “dignidade para todos!”
Nádia
Com certeza há ainda muito a se conquistar.
A luta pelos direitos humanos no contexto amplo é fundamental. Porém, vale a questão se a longo prazo (no tempo histórico) a mudança ocorre de cima para baixo (ex. políticas públicas) ou de baixo para cima (ex., novas formas de convivência nas interações pessoais, planos de ação em uma escola ou vizinhança).
Acredito que enquanto as de longo prazo não acontecem, creio que as interações sociais os planos de ações na escola ou na própria vizinhança são válidos e preparam a sociedade para lutar pela conquista de seus direitos
A Declaração Universal dos Direitos Humanos deveria ser a garantia de que cada cidadão pudesse ser livre para desfrutar de seus direitos, mas esse é um assunto que gera muita discussão e ainda levaremos muito tempo para ter garantidos esses direitos.
Já tive caso de aluno vivendo em situações onde nem o mínimo estava presente, como saneamento básico, e como você consegue ensinar para essas criança que todo ser humano tem direito a igualdade e dignidade? Essa dentre muitas histórias de violação dos direitos humanos.
De qualquer maneira precisamos viver tais realidades em nosso dia a dia e seguir firmes, ensinando o nosso saber e tentando dar a cada um desses alunos a esperança de um futuro melhor através dos estudos.
O documento propõe medidas fundamentais para o aprimoramento das condições reais que a sociedade brasileira se apresenta no contexto social, considerando o reconhecimento de direitos nos marcos legais, ainda se está distante de assegurar na prática os fundamentos clássicos dos Direitos Humanos – a liberdade, a igualdade e a fraternidade. Para isso, fomentar a criação de núcleos de estudos e pesquisas com atuação em temáticas como violência, direitos humanos, segurança pública, criança e adolescente, relações de gênero, identidade de gênero, diversidade de orientação sexual, diversidade cultural, dentre outros.
Apresentar às novas gerações o contexto histórico e estudar o porquê da necessidade de se criar uma Declaração dos Direitos Humanos, é dever nosso como educadores, pois se não houver esta análise, estaremos fadados, com o tempo, de vivenciarmos novas situações decorrentes do determinismo e de ações antidemocráticas.
Boa Tarde
Faço a seguinte observação. Diante de tantos problemas Mundiais miséria, tráfico humano, violação de direito e aqui no Brasil recente violação do Estado Democrático de Direito presenciados por todos inclusive na mídia internacional o fato do dia 29 de Abril de 2015 na Praça Nsª de Salete no Centro de Curitiba na qual este centro é chamado de Centro Cívico, onde o civismo passou longe, pergunto onde está o sentindo de Justiça Social?
Nosso direitos estão sendo roubados, com o uso da violência para calar as pessoas que lutam por direitos para todos
Somente com a educação….poderemos fazer a diferença! Um povo sem educação não sabe o valor de sua força… e quant mais ainda se estiverem unidos!!
Vânia, assim como você, acredito que somente o conhecimento é capaz de transformar a realidade e fazer valer os direitos do cidadão.
A Declaração Universal dos direitos Humanos, é de suma importância para a sociedade, pois ela legitima os direitos do cidadão, embora nem sempre é respeitada e cumprida. Precisamos estudar melhor com nossos estudantes para orienta-los sobre seus direitos.
Boa tarde Prof Maria José,
Muito interessante sua colocação “precisamos estudar melhor com nossos estudantes” Trata-se de um ponto chave essa aproximação na relação professor e aluno, demonstrando respeito aos conhecimentos prévios do estudante tornando-o crítico e conhecedor dos seus direitos e deveres.
Tutora Mariangela
A Declaração Universal dos Direitos Humanos defende a preservação dos direitos de homens e mulheres, penso que se a humanidade agisse com EMPATIA, muitos destes problemas seriam evitados e o direito dos cidadãos respeitados. Nossa arma é a EDUCAÇÃO – tudo parte dela para a conscientização de uma sociedade igualitária.
Concordo.
Isso mesmo!
É digno de nota que as cartas e tratados abordando os direitos humanos surgiram quase que por consequência do iluminismo. A razão começou nesse período a questionar a barbárie e por este motivo, a convivência com mais harmonia passou a ser uma questão moral e também jurídica.
Achei muito interessante a colocação final do professor Marcus, qual diz que para existir direitos humanos deve haver total democracia. Realmente, eu também creio que deva haver uma democracia verdadeira pra que os tão sonhados direitos humanos exista mas, em nosso pais atualmente não está acontecendo essa democracia pois estamos apenas recebendo deveres e obrigações sem nem se quer sermos questionados e sem ser pedido nossa opinião. Refiro-me diretamente a nossa atual política brasileira.
Ações e políticas públicas é de suma importância para que aconteça uma Educação de qualidade .Dirigentes tem um papel imprescindível na articulação de políticas que promova a equidade , assegurando uma Educação que visa o pleno desenvolvimento do educando .
“Os direitos humanos são direitos inerentes a todos os seres humanos, independentemente de raça, sexo, nacionalidade, etnia, idioma, religião ou qualquer outra condição” ; ” Os direitos humanos incluem o direito à vida e à liberdade, à liberdade de opinião e de expressão, o direito ao trabalho e à educação, entre e muitos outros. Todos merecem estes direitos, sem discriminação”. Mas, será mesmo que temos esses direitos respeitados? A humanidade evoluiu bastante nesses milhares de anos de existência, porém infelizmente a nossa essência egoísta e egocêntrica continua exercendo grande poder. Mais uma vez, cabe a nós educadores, conscientes e dispostos, trabalharmos para que nossos alunos ampliem suas visões de mundo, de si mesmos, do outro e assim sejam capazes de praticar menos discriminação, menos intolerância, menos preconceito e mais igualdade e mais humanidade com qualquer pessoa indistintamente.
Muita informação e conhecimento em sua fala Profº agradeço por compartilhar,pois compreender a contextualização histórica da EDH é fundamental para que possamos entender como ocorreu a elaboração de documentos legais que instituem , de forma pontual a garantia da Cultura de Diretos e a necessidade de
articular ações contra a violência e perca de Direitos humanos.
O video e o texto disponibilizado fundamentaram historicamente do que se trata a Declaracao dos Direitos Humanos , promulgada em 1948. Reforça a ideia desencadeada na Revolução Francesa sobre igualdade, liberdade e fraternidade. Tema que tem repercutido muito atualmente de que TODOS os seres humanos deverão ter seus direitos humanos garantidos pelo Estado, independentemente da etnia, religiao e classe social. Bastante esclarecedor o texto.
O vídeo e o texto foram realmente muito claros sobre o contexto histórico que fundamentou a Declaração dos direitos humanos, trazendo subsídios para o trabalho com os nossos estudantes.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos busca garantir ao cidadão os seus direitos, como indivíduo, sabemos que ainda é preciso de muita luta, estudo e conscientização, especialmente dos países mais ricos, para a manutenção e garantia dos direitos da pessoa humana.
A DUDH é um documento de suma relevância para ser debatido em nosso cotidiano educativo, pois depois de tantos anos ainda temos tantas lutas frente a promulgação da dignidade da pessoa humana em nossa sociedade, é mister que nossos educandos sejam instigados a dialogar com criticidade a respeito dos direitos conquistados ao longo da historicidade humana, de maneira que sejam capacitados a aturem em seus mundos de vivência com autonomia, formulando novas possibilidades de propagar o bem comum.
É óbvio que se não houver respeito a vida, ao ser humano e a sua dignidade , não poderá haver respeito à cultura. É imprescindível voltar-Boa à raiz do problema: todos essas lutas são a mesma luta e deveriam colocar a vida humana em primeiro plano. Nossa maior e mais árdua batalha é para que os direitos humanos sejam o centro ao redor do que orbita todos os olhares da sociedade. Só assim ela poderá ser chamada de justa e igualitária.
É inegável que Os Direitos Humanos tem um caráter peculiar e decisivo para que a humanidade se desenvolva em todos os aspectos , e consequentemente, passe a existir uma sociedade igualitária em todos os segmentos da sociedade.
E cruscial compreender os fatores históricos que fez o desenrolar de todos os procedimentos que fizeram a reflexre e depois garantir esses direitos básicos.
O texto sugerido faz parte de um conjunto de material básico que apresento e indico, como elemento norteador para equipes multidisciplinares e em palestras que faço no município.
Com viés étnico-racial.
Trabalho a três anos os Direitos Humanos e a violência contra a mulher e a cada dia percebo que sei menos sobre direitos humanos.
A Declaração dos direitos humanos deve ser amplamente divulgada, discutida na tentativa de sair do papel e ser realmente respeitada.
É muito difícil conviver em uma sociedade que não respeita os direitos humanos, apesar de eles serem garantidos por lei. Vivemos em uma sociedade muito desigual, onde muitos têm pouco e poucos têm muito, cheia de injustiças sociais. Nós que trabalhamos com educação, vemos os resultados dessas injustiças todos os dias. Crianças que muito pouco ou nada sabem sobre seus direitos que lhes são negados todos os dias. Cabe a nós educadores fazer com que esses jovens consigam transformar suas realidades por meio do conhecimento de seus direitos e da luta por políticas públicas que realmente diminuam ainda que minimamente as diferenças sociais.
Na sugestão de leitura, no texto de BENEVIDES, percebemos que estamos avançando mesmo que em passo curtos nessa problemática da luta pelos Direitos Humanos. Sabe-se que muito ainda tem para ser feito e avançado, porém, precisamos estimular esse tipo de diálogo e conscientização nos espaços que são nos oferecidos, principalmente na escola. Benevides cita que: “Apesar desse cenário angustiante, já está se consolidando, entre nós, um quadro de valores que parte do reconhecimento da dignidade intrínseca de todo ser humano.
Isso significa que qualquer indivíduo, em qualquer lugar, deve ser respeitado como portador de direitos – é este o significado do artigo VI da Declaração Universal de 1948: o de “ser reconhecido como pessoa perante a lei”.
Ao falar sobre direitos humanos, lembro imediatamente do dia 8 de março que no final do século XIX e início do século XX escreve um contexto de lutas femininas por melhores condições de vida e trabalho, e pelo direito de voto. Que só em 1975 a ONU foi designou o dia Internacional da mulher.
Uma educação pautada pela democracia certamente irá ajudar a garantir os direitos explícitos na Constituição de 1988.
Se cada um tomar seu trabalho diário como parte de uma sociedade justa, todos serão beneficiados porque quando as coisas são realizadas em exercício pleno da cidadania o ser humano é respeitado em sua totalidade.
Compreender a história da trajetória dos DH é fundamental para o reconhecimento das conquistas já alcançadas, mas permite também refletir o quanto ainda temos como desafios a serem superados.
Apesar de termos os direitos humanos, em lei, infelizmente estamos bem longe de alcançar a justiça social. A violência humana está cada dia mais crescente, especialmente no Brasil. Mas colocar o estudo dos direitos humanos em pauta, poderá incentivar o conhecimento dessas leis e a conscientização pela busca do respeito e do bem estar na vida em sociedade.
A Declaração dos Direitos Humanos é um documento norteador e imprescindível para compreendermos os valores e os direitos de todo e qualquer cidadão. A escola é o ambiente onde perpassa todo o conhecimento e este, por sua vez, deve ser partilhado por professores, alunos e toda a comunidade escolar.
Quando se fala em direitos, vamos de imediato, em busca do que diz a lei; o texto da Constituição brasileira estabelece a igualdade de direitos do cidadão. No entanto, como toda lei, a realidade mostra-se diferente. Percebe-se a desigualdade diretamente nas ações e políticas públicas que não atendem e não garantem o mínimo de dignidade ao povo. Fala-se em “igualdade”, mas observa-se no dia a dia a discriminação. Quando se fala em igualdade não se refere à homogeneidade, somos seres com muitas diferenças. Há de se respeitar as diferenças de cor, cultura, religião e tantas outras que nos torna “humanos”. O que é emergencial nas escolas é o esclarecimento do que são direitos do cidadão, de poder ou submissão, o que são direitos humanos: dignidade. Como esclarece Benevides, quando diz que os direitos do cidadão não podem ser usados para violar os direitos humanos.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos já apresenta uma história de 70 anos, mas ainda tem muito que avançar.
A Declaração é um alerta para que estejamos sempre atentos para combatermos a todo e qualquer tipo de agressão e hostilidade contra a pessoa humana.
É necessário trabalhar a educação em direitos humanos na sala de aula, garantindo dignidade, conhecimento e uma educação integral. Esses são os ingredientes para construir a igualdade, qualidade, diversidade e a democracia. Para mediar o debate é necessário criar uma cultura, a do dialogo, a fim de proporcionar autonomia e redução da violência dentro das unidades escolares. E nem sempre esta é uma tarefa fácil. É necessário acrescentar no projeto político pedagógico, PPP, da Instituição de Ensino, a educação em direitos humanos, promovendo assembleias de convivência, ouvindo os alunos, professores, gestão, funcionários, as famílias, as pessoas do bairro. Apontando os principais problemas existentes na vivência da comunidade escolar, exercitando o direito, opinião, liberdade, identidade. É fundamental priorizar a voz dos alunos e trabalhar com resoluções de problemas. O trabalho com projetos e questões relativas à escola e ao entorno favorecem as relações humanas e diminuem os índices de violência.
Interessante tal relato histórico sobre os processos pelos quais passaram as discussões das experiencias humanas sobre os Direitos Humanos e seu crescimento ao longo dos anos. No entanto, o que se percebe hoje nas realidades brasileiras e mundiais é um retrocesso de conquistas de Direitos e o crescimento de uma vertente conservadora. Que assusta.
Nossa maior e mais árdua batalha é para que os direitos humanos sejam o centro ao redor do qual orbite todos os olhares da sociedade. Só assim ela poderá ser chamada de justa e igualitária e honrar as palavras de nosso belo hino “Dos filhos deste solo és mãe gentil”. faz-se necessário, portanto, trabalharmos arduamente em sala de aula, no espaço do Colégio, com projetos, teatro, música, etc, sempre priorizando essa temática, devemos estar com o olhar atento ao nossos aluno, seus problemas, conflitos, temores, trazendo para serem discutidos, analisando, através de diálogo, acolhendo e defendendo a diversidade das expressões culturais, trabalhando de forma harmoniosa fazendo com que o alunado sinta-se confiante, em segurança.
A cultura é um dos pilares da sociedade, ela é tão estratégica quanto à defesa de nossas fronteiras. A cultura possui dignidade inerente. A preciosidade da cultura reside no fato de que é expressão viva do pensar e agir humanos, ao mesmo tempo em que instiga-nos ao desenvolvimento e aprofundamento. Essa “ciranda” só pode ser percebida dessa forma quando a vida humana está no foco principal, portanto, a cultura possui o poder de transformação, e sendo assim, temos que pensar nessa transmissão do saber de forma que seja uma via de duas mãos, professor/ aluno, ensinado e aprendendo.
Lutar pela cultura, é lutar pelo direito humano à expressão e desenvolvimento pessoal e coletivo. Acolher e defender a diversidade das expressões culturais é defender a humanidade em todas as suas belas variantes.
Faz parte da luta por uma cultura dos Direitos Humanos o conhecimento do contexto histórico da Declaração dos Direitos Humanos de 1948. Por meio deste documento, a dignidade humana passa a ser um princípio com respaldo constitucional e, portanto, faz parte da tarefa da escola mostrar aos seus educandos o quanto os princípios contidos no documento é importante para a construção de uma sociedade mais justa.