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Aspectos históricos da Educação em Direitos Humanos 8
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Fundamentos dos Direitos Humanos 3
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Marcos normativos dos Direitos Humanos 4
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65 Comments
O relato apresentou a importância da mulher em lutar por seus direitos o qual se estendeu para outras categorias desvalorizadas.
David
A luta das mulheres por seus direitos é uma história de grande importância para a compreensão que os direitos humanos deve igualitário entre todos e todas.
Professor ao compreender a relação indissociável entre democracia e respeito aos direitos humanos implica no compromisso do Estado brasileiro, no campo cultural e educacional, de promover seu aprendizado.
Com a questão da evolução, a luta dos direitos das mulheres criou-se a necessidade de monitores internacionais fiscalizarem as violações e a conscientização que os direitos das mulheres devem ser aceitos como direitos humanos ,e também fortalecendo as categorias desvalorizadas sobre a importância da lutar por seus direitos
Se analisarmos o contexto histórico, perceberemos como a mulher vem sendo tratada desde o princípio. No século passado, por exemplo, a mulher não tinha um papel social definido, não possuindo direito ao voto e nem ao trabalho remunerado, dedicando-se, exclusivamente, à família.
Hoje somos quem sustenta a família e mesmo assim as vezes somos tratadas com indiferença.
A declaração de Viena vem romper com a invisibilidade assim como com os papeis sociais destinados a mulher. Necessária essa discussão diante do feminicídio noticiado diariamente nas redes sociais.
Valéria
Veja a importância das mulheres nesse cenário de violação regular e sistemáticas dos direitos das mulheres.
Os textos,quanto o vídeo,apresentaram a importância da luta por direitos,em especial o direito da mulher e um repensar sobre os papeis sociais desempenhados por essa categoria.É preciso fortalecer as categorias desvalorizadas para fazer o enfrentamento das maneiras negativas,pelas quais são tratadas pela sociedade de origem excludente,na qual estamos inseridos.É por meio de lutas que as possibilidades de conseguir mecanismos de superação,serão apresentadas e possivelmente efetivadas.
Dovirge
A importância do papel social das mulheres na luta contra as violações de sua dignidade é exemplo a ser seguido por todos.
A violência contra a mulher é tão antiga quanto a história humana sendo sempre ignorada pela sociedade, políticos e estudiosos. A persistência da violência contra a mulher como um tema que ultrapassa as barreiras do doméstico e do privado, estando presente no meio internacional e especialmente durante conflitos armados, traz relevância para que estudos nessa temática sejam incentivados.
Muito interessante a informação sobre Bertha Lutz, onde esta participou de evento importante na ONU, defendendo os interesses das mulheres.
Rozangela
Bertha Lutz foi um mulher de grandes princípios que infelizmente, ela é pouco conhecida hoje em dia.
Fiquei sensibilizada e representada por esta grande mulher quando disse que “Nunca haverá paz no mundo enquanto as mulheres não ajudarem a criá-la”.
Através dos textos lido e do vídeo deu par perceber a seriedade que foi debatido os direitos humanos de todos, principalmente a importância do papel da mulher na sociedade que vem mostrando aos poucos sua força.
Que grata satisfação saber que a mulher brasileira (Berta Lutz) foi protagonista na ONU em 1948, assim como Oswaldo Aranha teve destaque na proposta da criação de dois Estados na Palestina, uma prova de que nem sempre fomos apenas participantes, mas agentes de transformação. Esses ideais precisam ser resgatados pela sociedade atual.
A universalidade dos direitos humanos até hoje continua sendo um tema sensível, pois ainda temos muito a que avançar para que ocorra efetivamente essa universalidade. E a defesa dos direitos das mulheres progrediu,mas falta por em prática esses direitos que a todo momento são desrespeitados.
As mulheres cada vez mais ocupam um espaço importante na sociedade, no qual o seu papel muitas vezes e o de liderança. Inteligentes, guerreiras, determinadas, com boa postura ao se posicionar em determinadas ocasiões para defender suas ideias e seus ideais. E, mesmo sendo discriminadas, continuam ali firme em seus propositos.
Bertha Lutz foi uma guerreira e muito corajosa. Em seu discurso … Nunca haverá paz no mundo enquanto as mulheres não ajudarem a criá-la .. E o retrato no qual apresenta nitidamente a forca que as mulheres tem nesta transformação de uma sociedade mais igualitária.
A conferência de Viena trouxe a oportunidade de debates importantes, é interessante notar a participação das ONGs e o direito e luta das mulheres!
Dois aspectos a comentar:
– em meio à quantidade de violências destinadas à mulher, mais uma vez, como já vimos com Maria da Penha, uma mulher surge no âmago de uma importante transformação social.
– Viena trouxe a ampliação de direitos, e esclarecimentos modernos de direitos que estavam implícitos, mas não declarados em 1948.
Talvez, precisemos, em meio aos ambientes virtuais que vivemos, uma nova conferência para tratar de direitos humanos e tecnologias virtuais.
Vimos a importância da mulher na luta por seus direitos. Bertha Lutz, brasileira teve um importante papel na Conferência de Viena, e disse”que nunca haverá paz no mundo se as mulheres não ajudarem a cria-la” , Portanto precisamos ainda de maior participação das mulheres na política e em novas conferências para que haja mais respeito e dignidade na sociedade.
A mulher ainda hoje muitas vezes é discriminada, mas como vimos nos vídeos, dentro da história da humanidade, tivemos mulheres que lutaram pelos nossos direitos.
A Conferência de Viena se mostra um documento atualizado no sentido de apontar grandes desafios a serem considerados pelas nações, com destaque para a importância da defesa do papel das mulheres na trama social, considerando os direitos que lhe são pertinentes. Porém, mesmo tratando de questões atuais, ainda se faz em construção, pois parcela considerável dos direitos ali consignados não foram ainda implementados.
Destaca-se a emergente participação das ONGs como demarcação no cenário mundial de uma nova faceta de luta pelos direitos, uma luta engajada, organizada e, acima de tudo, mais politizada.
Mesmo após 25 anos da Conferência de Viena, que teve um resultado mais que positivo na luta das mulheres pela igualdade de direitos na sociedade, ainda hoje vemos situações gritantes de desrespeito a mulher em muitos campos, como por exemplo a violência doméstica ou a aplicação de salários menores no campo profissional. Acredito que a luta incessante não é em vão, mas não deve ser pensada como uma luta ganha, pois se ganha passo a passo, gradativamente nesta sociedade ainda imatura para esta questão.
Bertha Lutz, mulher, brasileira e representante da luta da mulher… Nos traz o desafio em permanecer em luta na busca por novos ideais e em defesa pela atuação da mulher em nossa sociedade.
Vivemos tempos tão modernos que às vezes me espanto com a tecnologia, essa mesma que nos auxilia em sala de aula e na nossa vida fora dela, mas me espanto mais em ver que as mulher continuam lutando por seus direitos.
Avançamos muito, mas ainda precisamos evoluir muito mais.
Pelo contexto percebe-se como é o tema relacionado aos Direitos Humanos ainda, na atualidade , é divergente. Mudar paradigmas é questão de luta diária. Mulheres como a Bertha Lutz são exemplos que encorajam pelas ações, mesmo que individuais, porque fazem com o tempo a diferença entre as atitudes que são aceitas como naturais por estarem enraizadas numa cultura de opressão. A mulher deve ser partícipe e perceber que sua luta é essencial para que não seja assediada, traficada e violentada.
Boa Tarde
Diante de tantos desmandos e invisibilidade das mulheres, vamos fazer uma reflexão profunda sobre a conferência de Viena no caso da vereadora do Rj assassinada Marielle e o motorista anderson, onde essa conferência pode nos orientar para que as mulheres sejam valorizadas.
O primeiro passo em 1993 sobre a defesa dos direito das mulheres é algo que se luta diariamente em todo o mundo, infelizmente parece que demos um passo para trás quanto aos direitos a elas por direito concedidos
A luta contra o ” pré conceito” estabelecido contra as mulheres…estará com os dias contados…a partir de quando todos tomarem conciência da importância da mulher na sociedade!!
E quando falamos em educação escolar ou mesmo familiar sabemos o relevante papel das mulheres na mediação de conflitos!
A luta é constante para que nós mulheres possamos nos empoderar, assegurar e garantir nossos “direitos”.
Algo que chama muito a atenção é o fato de que as sociedades patriarcais tem muita resistência a entender o papel da mulher. Existiu muito fortemente uma cultura de supressão de direitos e violência contra a mulher. Podemos dizer que era quase como senso comum a inexistência de direitos e igualdade de gênero. Uma conquista recente que está abrindo novos horizontes para uma nova organização social e política.
Diante dos inúmeros casos de violência psicológica, social, física contra a mulher, uma cultura de submissão de muitos países, acredito que temos ainda um grande caminho a percorrer, e com certeza a educação, o papel da escola, é sem dúvida, fundamental nessa mudança cultural.
Realmente as mulheres estão avançando cada vez mais em questões de direitos humanos mas não posso deixar de lembrar que moramos num país de muita violência contra as mulheres e eu como professor percebo isso acontecendo dentro da sala de aula das escolas publicas através de ofensas e até mesmo agressão física e o pior é que nossas adolescentes parecem estar acostumadas com essas violência verbal que acham até que é normal. Temos que realizar trabalhos para mudar essa situação.
Vivemos em um tempo em que a tecnologia é dominante. O que revela o quanto somos inteligentes e hábeis. Porém, infelizmente, as desigualdades insistem em permanecer em nosso dia a dia. Nos deparamos com todo tipo de desigualdade e todas elas são inaceitáveis, contudo as mulheres, apesar de serem a grande parte da população mundial, de demonstrarem suas capacidades em diversas áreas continuam tendo salários menores que seus pares masculinos, ocupando cargos inferiores apesar de terem os mesmos ou melhores formações, são em números pequenos de representatividade na política, sofrem violência física, moral, verbal. Todavia, a história nos revela, assim como na Conferência de Viana, a senhora Bertha Lutz, é uma prova viva de que as mulheres jamais calarão e continuarão a lutar até que,quem sabe um dia, possamos ter nossos direitos garantidos e respeitados bem como sermos valorizadas como merecemos.
A 2a conferencia realizada em Viena, vem ampliar o carater universal, podendo ser observado devido as grandes diferencas culturais e historica através de pronunciamento nao consensuais. As mulheres são as grandes vítimas ainda tanto em governos ditatoriais como também em regimes democraticos, nos casos de estupro, assedio, menosprezo e trafico de mulheres.
A Declaração de Viena é um documento de maior consenso e abrangência no que tange a Direitos Humanos,tornando-se um marco de engajamentos da sociedade civil. Outro marco da conferência,é o espaço de legitimidade,empoderamento da mulher para a luta e conquista de direitos .
A Declaração de Viena traz a luz a importância do papel social das mulheres na luta contra as violações de sua própria dignidade a fortalecendo a luta pelo respeito a pessoa humana. Redefinindo as fronteiras entre o espaço público e o espaço privado, propondo assim uma nova visão sobre as teorias e entendimentos clássicos do direito. Desta forma, os abusos passam a ter lugar na esfera privada, sobretudo nas questões ligadas a violência doméstica, tornando-se crimes contra os direitos, especialmente do direito da mulher. A mulher passa a ter voz!
O empoderamento feminino é um tema de grande valor para ser explorado mediante as posturas didáticas dentro do âmbito educativo, pois infelizmente, ainda existe tanto preconceito e violência contra a mulher em nossa sociedade. Esses debates devem ser inseridos no cotidiano dos educandos, para que pelo viés da criticidades se estabeleça conhecimentos revolucionários e transformadores na sociedade vigente e vindoura.
E lamentável saber o quanto a mulher já foi humilhada durante a história da humanidade e nos dias atuais ainda vemos comportamentos preconceitosos em relação ao gênero feminino, mas a declaração de viena vem para amparar, consolidar e complementar os ideias de uma sociedade melhor.
Com todo o histórico de avanços dos direitos humanos, a mulher ainda precisa se mostrar capaz para vencer o preconceito. As vezes, memo com todos esses avanços, deá-se a impressão que era tudo mascarado para atingir outros fins.
Segundo Alves (2001), a década de 1990 foi marcada por conferências de direitos humanos convocados pelas Nações Unidas. Dentre elas, encontram-se as conferências internacionais que apresentavam como temas sociais específicos a preocupação relativa às mulheres. Essas conferências corroboraram com o desenvolvimento de políticas públicas relacionadas às mulheres, resultando em diversas leis para proteção a mulher.
Na década de 1990, no âmbito penal, tivemos também a aprovação das Leis n.º 8.072/1990 e 8.930/1994, que dispõem sobre os crimes hediondos, reconhecendo a gravidade da violência sexual cometida contra a mulher, incluindo o estupro e atentado violento ao pudor, no rol dos crimes hediondos, significaram outro grande avanço.
Ainda hoje as mulheres são vitimas de preconceito e violencia pois, vivemos numa sociedade machista.
A luta pelos direito da mulher é árdua e tem muito a ser superada e conquistada , todos os dias vemos estes direitos serem desrespeitados , os desafios são muitos , no entanto , temos que continuar lutando por politicas públicas que implemente ações que atuam na defesa da mulher na sociedade atual .
Olá!
Gostaria de contribuir indicando um filme: As Sufragistas. O início da luta do movimento feminista e os métodos incomuns de batalha. A história das mulheres que enfrentaram seus limites na luta por igualdade e pelo direito de voto. Elas resistiam à opressão de forma passiva, mas, a partir do momento em que começaram a sofrer uma crescente agressão da polícia, decidiram se rebelar publicamente.
Agradecemos a sugestão, Ednei!
Abraço
Concordo com você Maria Cristina, nossa luta pelos direitos continua árdua.
Considero a Declaração Universal dos Direitos Humanos , sendo o grande desafio posto pela contemporaneidade a educação e o de garantir, no sentido de contextualizar , o direito humano universal e social inalienável a educação, que são respaldos no documentos mencionados entre eles em 1948, que aborda o direito universal não e passível de ser analisado especialmente, dos direitos civis e políticos e dos direitos de caráter subjetivo.
A Declaração de Viena foi um marco na conquista da humanidade. Neste evento, as mulheres
firmaram a luta pela igualdade, respeito e reconhecimento. Mas a luta por dignidade, liberdade e direitos iguais deve continuar, pois as injustiças estão espalhadas por todo o mundo.
Analisando o vídeo de Bertha é possível compreender que as conquistas dos dos direitos humanos e as conquistas das mulheres não aconteceram por acaso. Avanços e desafios na luta pelos direitos continuam nos dias atuais.
Direitos humanos são os todos os direitos relacionados à garantia de uma vida digna a todas as pessoas. Os direitos humanos são direitos que são garantidos à pessoa pelo simples fato de ser humana. Porém essa não a verdade do que acontece. Usa-se a base histórica sobre uma interpretação machista dessa história para usar-se a mulher como objeto de satisfação, seja, no serviço, na vida social, etc. Contudo a luta pela emancipação e respeitabilidade da mulher como ser humano, levou a outras diversas classes a lutar por seus direitos. Proporcionando a sociedade refletir sobre o que são direitos humanos e o que é necessário realizar para que estes sejam praticados.
A luta pela igualdade de direitos humanos é histórica. Quando se trata da mulher, em especial, vimos que apesar das leis, temos muito a lutar. Respeitar a identidade, a capacidade e o valor de cada mulher no desenvolvimento da sociedade. Infelizmente, no Brasil, o feminicídio vem crescendo de forma brutal. Há muito que se conquistar na questão da segurança da mulher e da população de um modo geral, fazendo valer os seus direitos constitucionais.
A luta pelos direitos das mulheres vem de encontro à valorização da mulher e seu crescente papel na sociedade, valorizando as conquistas obtidas ao longo dos anos. Os fatos históricos aqui apresentados são de fundamental importância para o conhecimento e aprimoramento dos direitos humanos.
A Conferência de Viena teve como destaque uma causa que ainda é atual: o direito das mulheres. A igualdade de gênero é uma causa feminista que busca a dignidade da mulher no trabalho e na sociedade em geral, tratando inclusive da violência. Como é responsabilidade do Estado assegurar os direitos humanos, cria-se diferentes leis que vêm para apoiar esses direitos históricos e culturais. O Estado percebe a necessidade, assina documentos, mas os noticiários atuais mostram claramente que ainda há muito que melhorar. Nossos alunos convivem com essas diferenças e discriminação, por isso é fundamental discutir o tema em sala de aula. Por meio de Ações de ONGs e pessoas que se destacam na luta por igualdade.
Durante a Conferência de Viena, foi discutido sobre os direitos das mulheres e obteve um grande avanço. As mulheres cada vez mais conquistando seu espaço na sociedade.
Segundo o vídeo apresentado, durante a Conferência de Viena, foi discutido sobre os direitos das mulheres e obteve um grande avanço. sabemos também que ainda hoje precisamos agir em defesa da mulher.
A mulher tem que fazer valer a sua importância na sociedade.
Mais uma vez a mulher continua lutando para conquistar seu lugar na sociedade e mostrar sua importância junto a ela.
Sob o impacto da atuação do movimento de mulheres os textos de Viena redefiniram as fronteiras entre o espaço público e a esfera privada, superando a divisão que até então caracterizava as teorias clássicas do direito. A partir desta reconfiguração, os abusos que têm lugar na esfera privada – como o estupro e a violência doméstica – passam a ser interpretados como crimes contra os direitos da pessoa humana.
O que mais chamou atenção neste vídeo foi a grande participação de países, 170, e de ONG’s , o que deixa exposto a enorme abrangência na Conferência de Viena em 1993. interessante perceber que os temas mais sensíveis se relacionam aos Artigos 1, 2 e 8, que dizem respeito à Direitos Humanos que barram em questões especificas culturais, à autodeterminação dos povos e a democracia relacionada a um processo básico que garante os Direitos Humanos de todos e de Todas.
Importante salientar os Direitos das Mulheres, uma luta que desde 1948 quando Berta Lutz, representante do Brasil e mais apenas 4 mulheres estiveram na Assembleia Geral da ONU a fim de garantir os direitos de igualdade das mulheres, o que tornou-se uma luta constante ate os dias atuais.
Apesar dos progressos significativos nas últimas duas décadas desde a convocação de uma conferência global de direitos humanos em Viena, milhões de pessoas ainda sofrem com a falta desses direitos básicos, o respeito aos direitos humanos e liberdade fundamentais, sem distinção de qualquer espécie, a eliminação rápida e abrangente de todas as formas de discriminação racial.
Sob o impacto da atuação do movimento de mulheres os textos de Viena redefiniram as fronteiras entre o espaço público e a esfera privada, superando a divisão que até então caracterizava as teorias clássicas do direito. A partir desta reconfiguração, os abusos que têm lugar na esfera privada, como o estupro e a violência doméstica, passam a ser interpretados como crimes contra os direitos da pessoa humana. Enfim houve a conscientização dos direitos das mulheres que devem ser aceitos como direitos humanos, esses temas foram polêmicos, mas fundamentais.
Em Viena foi definitivamente legitimada a noção de indivisibilidade dos direitos humanos, cujos preceitos devem se aplicar tanto aos direitos civis e políticos quanto aos direitos econômicos, sociais e culturais. A Declaração de Viena também enfatiza os direitos de solidariedade, o direito à paz, o direito ao desenvolvimento e os direitos ambientais. Devemos ressaltar a defesa dos direitos das mulheres durante a conferencia, a participação e a pressão das mulheres foram histórica.
O que observamos é que os compromissos assumidos pelos estados, na Conferência de Viena, de participarem de uma agenda internacional sobre os direitos humanos foi um passo importante para a universalização da importância do documento a fim de impedir violações de direitos humanos de todos os seres humanos. Também chama a atenção a participação de ONGs e o papel das mulheres na luta pelos seus direitos humanos que ainda são violados. O retrato da situação da mulher na contemporaneidade, por exemplo, revela que o caminho para superação do desrespeito a sua dignidade ainda é longo. Os preconceitos criados num passado distante persistem em permanecer na mentalidade de seres desprovidos de respeito. Precisamos aumentar o número de mulheres defensoras de seus próprios direitos como fez Bertha Lutz, um dos caminhos para isso é o trabalho em sala de aula.