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A tristeza em nossas escola é que muitas vezes não ficamos sabendo que determinadas criação são motivos de bullying. E quando sabemos as atitudes são tomadas como chamar pais para orientá-los e ajuda-los a resolver tal situação. Em muitos casos dá certo, mas infelizmente muitos não dão e as crianças são transferidas para outra escola e o agressor permanece ou vise versa.
sugestão.. https://www.youtube.com/watch?v=ms3N56mHR20
Ótima sugestão Luciano. Obrigado!
Excelente sugestão!
Olha Luciano. Assisti ao viídeo que você sugeriu. Pude perceber como tem gente que não compreende de fato o que significa Direitos Humanos e é muito banalizado.
Muito bomo vídeo Luciano.
Penso que, no Brasil, a lei parece ter recebido o sinal simbólico de salvação. O que é perigoso, principalmente no contexto de um sistema judiciário lento, promíscuo, ligado a interesses econômicos e políticos.
O fenômeno de judicialização também é evidente no campo da política. Vemos nos noticiários recentemente no combate à corrupção. Política virou notícia de juízes e policiais.
A escola reflete isso. Tudo precisa ser decidido com um juíz.
Precisamos refletir sobre a autonomia do sujeito para a compreensão de sua situação, o diálogo como instrumento de resolução dos conflitos.
Existe, por outro lado, no sistema judiciário, um movimento de evitar a judicialização com as Câmaras de Conciliação. Mas ainda isso é ermo…
É isso mesmo professor, são tantas leis que dizem o que devemos fazer que na hora em que a escola tem ação em um ocorrência de bullying e encaminhado para órgão competentes, quando a situação foge do alcance escolar, demora muito para que seja tomado providências necessárias, e a escola toma suas providências, com os recursos que possui. Às vezes é banalizado o bullying, digo confunde-se uma ação qualquer como bullying. Precisamos estar bem esclarecidos o que realmente é bullying.
É preciso que primeiro sejam ouvidas as partes envolvidas,pois é bem verdade que esses são uns casos bem difíceis de serem resolvidos. As leis que tratam das causas que não foram socialmente resolvidas,tanto nas escolas, como fora delas. Aí estamos nós diante dos conflitos e das demandas podendo buscar nas leis as respostas.
Super oportuno refletir sobre ” A justiça condena duas escolas”, foi salientado pela desembargadora que em diversas ocasiões a mãe noticiou o colégio sobre a exclusão social e a
perseguição que a aluna suportava no local e que a escola encarou a situação como mera timidez e problema de relacionamento da mesma. Diante dos fatos, enquanto educadores devemos tomar as devidas ações, registrar tudo em ata, local, hora, tipo de bullying e medidas tomadas para resolver o problema. Diante disso, cria-se uma proteção documental para o docente e para escola.
Sim Sr Arnaldo. Concordo, plenamente. Se respaldar é a melhor forma de se proteger, mais o mais importante é ajudarmos a quem precisa, com muito diálogo e tomada de decisões cabíveis e aplicadas, tanto para a vítima como para o agressor.
O problema do Judicialismo é que de todas as partes envolvidas, alguém não leva a sério, no qual desencadeia prejuízos enormes no processo como um todo. O mais fraco é que sofre.
Não é só a ação que é crime, a omissão também se enquadra na criminalização, muitas vezes as pessoas não concordam com o ato do bullying, mas também não se pronunciam de forma contrária a proteger a vítima do agressor, isso vale para toda a comunidade escolar.
Com toda a certeza a escola deve estar sempre atenta a qualquer sinal de bullying, pois apenas a existência legal não é o suficiente para garantir um ambiente escolar que propicie um desenvolvimento sócio moral adequado, que o aluno desenvolva habilidades sociais e que o processo ensino aprendizagem ocorra em um ambiente favorável onde o sujeito não seja ameaçado, não seja agredido. Onde as diferenças possam ser respeitadas.
A judicialização das relações escolares,enquanto lei explicita as novas obrigações decorrentes dos instrumentos legais, no que refere aos deveres e direitos no contexto escolar,onde os gestores são os responsáveis direto pelos relatos de todos os atos de bullyng ocorrido na instituição,porém todos devem estar atentos para os sinais,e juntos buscar alternativas para superar o bullyng no contexto escolar e no seu entorno.
Como somos responsáveis por um ambiente escolar em que o DIREITO de todos sejam respeitados, principalmente o cuidado em perceber que possa estar ocorrendo uma forma de bullying com nossos estudantes. No entanto, ele é velado até que numa explosão, a vítima recorre aos educadores por si só, outras por meio de seus responsáveis. Nestas situações a expressão do sofrimento é muito grande e danos muitas vezes irreparáveis. Por isso, o trabalho envolvendo direitos humanos, conhecer as facetas do que seja bullying, é um grande passo para esclarecer quando a “brincadeira”, muitas vezes chamada desta forma, ultrapassa todos os limites da normalidade.
Achei muito pertinente a colocação que aborda o fato de termos uma tendência a reconhecermos nossos direitos mas,muitas vezes, não os deveres que os originaram. Talvez caiba a nós assumirmos realmente nossos papéis como cidadãos, não só no espaço escolar.Quem sabe sendo menos omissos, diante das injustiças que estão a nossa volta.
Bom Dia, chamo atenção para uma problema que não é só a questão da omissão, mas a invisibilidade do problema nas escolas, muitos profissionais da educação veem o problema e não acham que são capazes de atender ou até mesmo resolver. Temos que desbanalizar o que é banal, ou seja: não deixar que tudo se torne natural. Precisamos Desbanalizar o Banal, não apenas observar as coisas, e sim, observar com mais detalhes, para não vivermos de forma mecânica.Devemos observar aquilo que todo mundo vê, convive e vivencia, mas que nem sempre dá o devido valor ou trata da forma que deve realmente ser. E isso ocorre pelo fato daquilo já ter se tornado banal.Como diz em um trecho do livro “Psicoterapia Fenomenológico-Existencial”, “o jogo do homem com o mundo se dá em três níveis: estranhamento, domesticação e hábito.
Você pode estar se perguntando: “E o que isso tudo tem haver com a Educação?” Eu digo: TUDO!
Pois um Educador deve saber o Por que fazer, O que fazer e Como fazer, ou seja, o “olho clínico”, como escreveu Peter Drucker em uma de suas obras. E para que possa fazer isso (saber o porquê, o que e o como), é essencial observar tudo ao redor, ter uma visão crítica e captar algo benéfico para as situações e decisões futuras.
Acredito que a questão de judicialização tem seus pontos positivos e seus pontos negativos. Em minha opinião, é de extrema importância as pessoas terem conhecimento de seus direitos e “brigar” por eles, porém não podemos simplesmente banalizar as situações, procurando a maneira mais confortável de resolvê-las, ao invés de encarar o problema como um todo e, coerentemente, conversar e resolver. Percebo que hoje se tornou mais fácil levar as questões para o judiciário, para os órgãos competentes, do que você mesmo ou, neste contexto, a escola juntamente com os pais enfrentarem o problema e resolvê-lo. Esta realidade se dá, em muito, pela falta de possibilidade de diálogo entre pais e escola, pois na realidade que vivemos hoje, é um “ empurrando o problema” para o outro. Os pais achando que toda e qualquer situação de educação, quem tem que resolver é a escola e, a escola por sua vez, tem dificuldade em retratar para os pais o seu verdadeiro papel na educação dos alunos.
É muito importante saber que antes que tenhamos que levar situações de agressão e violência e bullying à judicialização, é de essencial importância que a escola não seja omissa e tente por meios diferentes ou mesmo padronizados, resolver a situação, foi até bom que eu li no slide sobre uma sugestão de como tentar resolver uma situação de bullying dentro da escola com alunos menores e/ou crianças.
Temos profissionais que ao realizar suas atividades extrapolam ao pensar que, quando não dá conta das situações pelas vias pedagógicas elas se apoderam em judicializar todo e qualquer situação que é possível a mediação dentro do preparo pedagógico que muitas vezes não possui.
A escola tem uma demanda de funções sociais tão grandes que acaba por não dar conta. A escola não recebe um treinamento e um preparo suficiente informando de sua responsabilidade sobre essa dinâmica. É um assunto extremamente importante e que se não for tratado com a devida importância resultará em sequelas para ambos lados. Precisamos ficar muito atentos e juntos aprender a desmistificar essa temática cada vez mais recorrente da violência nas escolas.
Ao se trabalhar com os alunos assuntos que envolvem a sociedade, deve-se ter em pauta também, trabalhar assuntos problemáticos da sociedade contemporânea, como por exemplo, a violência que muitas vezes se manifesta nas escolas. Nesse sentido é importante executar atividades com os discentes que envolvam as formas de prevenção de tal assunto e quais são suas possíveis repercussões no processo de ensino aprendizagem e na vida pessoal de cada sujeito. Assim, pode-se situar que as escolas são um espaço que constrói conhecimentos e valores, porém muitas vezes tem-se instituído como instância de proliferação de violências, sendo que nesse quesito podem-se incluir brigas verbais ou físicas, invasões, depredações e até mesmo mortes, sendo que muitas destas ações são realizadas por alunos contra alunas ou de alunos contra professoras (mulheres).
Exatamente Cristina! A violência não é um caso pontual. Ele sempre é fruto de uma disfunção sistêmica das relações humanas.
Lembrando que um dos gargalos da proliferação da violência, no meu entendimento, é entre outros, a forma como a família é formada, quando a mesma não têm mais tempo, disposição e etc., para ficar e educar os filhos
Gostaria de citar uma frase de Michel Laub (2015) que diz que ” A história é triste e repetitiva ao mostrar que leis são inúteis quando não há prática social a sustenta-las.” Essa frase citada no final do vídeo, revela uma realidade alarmante. O número de leis está cada vez mais subindo em caráter desproporcional ao número de práticas sociais. Isso revela que estamos delegando ao poder judiciário decisões que poderiam serem executadas no interior das instituições que passam por problemas de conflitos internos e violação de direitos. Isso se deve ao baixo aparelhamento das escolas em métodos que possam dar conta dos casos de indisciplina, violência e bullying. O Projeto Conviver é uma oportunidade para que os educadores possam desenvolver melhores estratégias para lidar com o problema em questão.
Nós educadores temos que realmente conhecer , saber conceituar e localizar este fenômeno segundo nossa legislação para podermos combater este mal que esta presente em nossa escolas , pois a responsabilidade escolar está na superação das dinâmicas violentas que assombram as instituições escolares.
OS CONHECIMENTOS APRESENTADOS A RESPEITO DA TEMÁTICA NOS TRAZEM UM APROFUNDAMENTO TEÓRICO POSSIBILITANDO UM REDIRECIONAMENTO DE AÇÕES PEDAGÓGICAS, PARA UMA EDUCAÇÃO QUE COMBATA O BULLYING NAS ESCOLAS E POR SUA VEZ NA SOCIEDADE.
As LEIS existem para consolidar os direitos e os deveres tanto individuais como coletivos. A legislação assegura direitos e deveres na sociedade em todos, assim o espaço da escola onde os direitos e deveres necessitam ser assegurados. Muitas vezes os profissionais da escola não se atentam para essa questão da judicialização.
As pessoas precisam ter conhecimento e acesso aos seus direitos. Porém, no caso dos alunos, a escola precisa trabalhar com a prevenção das violências. Quando ocorre uma briga entre os alunos, na sala de aula, muitas vezes é feito um boletim de ocorrência. As famílias dos alunos são comunicadas e a justiça toma as providências legais cabíveis. E a escola acaba perdendo de vista e se isentando do acompanhamento pedagógico desse processo de violência.
De fato, para que o bullying seja efetivamente combatido existe uma urgente necessidade de fomentar a reestruturação familiar e um trabalho intenso no que tange os valores moares e éticos, especialmente em sala de aula, com os alunos desde a mais tenra idade. Mudar alunos de turma ou de turno é apenas mudar o problema de lugar; conversa com pais e responsáveis, na maioria das vezes é frustrante, pois existem pais que se portam de forma mais inadequada do que os próprios alunos agressores, porém essas são as ferramentas que a escola dispõe, e devem ser utilizadas sempre que necessário.
No que se refere a Legislação sobre o bullying, postei no comentário: São muitos os documentos que versam sobre a garantia e segurança das crianças. No vídeo ouvi “ portar para fazer valer tantas leis que estão sobre os nossos olhos”. Assim, estudar, continuar estudando é o papel do educador.
Buscar resolver problemas cotidianos por meio de uma judicialização deve ser uma etapa posterior as tentativas de superação dos conflitos quando todas as possibilidades de diálogo foram esgotadas. Temos um sistema jurídico lento, burocrático que pela tamanha demora acaba por ser também violador dos direitos humanos. Os esclarecimentos do professor Cloves Amorim contribui imensamente na formação da equipe escolar para um enfrentamento mais adequado em relação ao problema do bullying. O amparo jurídico em situações conflituosas do ambiente escolar deve ser a última instância para a solução do problema. Precisamos repensar coletivamente a autonomia do sujeito para que o diálogo seja sempre o melhor instrumento no gerenciamento de conflitos.
A judicialização nas relações escolares esta presente no cotidiano, porém percebe-se que os professores não receberam a formação adequada. Questões sobre o Bullying são debatidas e encaminhadas pelas escolas, que devem seguir os protocolos para suas ações, assim não permitindo a invisibilidade da situação. A escola precisa organizar estratégias para que não seja responsabilizada pelas agressões, há relatos de 2 escolas condenadas e outras com vários processos e dois adolescentes também condenados por perseguições e exclusão social. Cabe a escola desenvolver ações pontuais que evitarão essas práticas, tornando o ambiente adequado ao ensino aprendizagem.