Conviver apresenta: Palestra com Nanette Blitz Konig, Sobrevivente do Holocausto
A autora do livro “Sobrevivi ao Holocausto”, Nanette Blitz Konig, ministrará uma palestra na Universidade Federal do Paraná no dia 19 de junho. A atividade é promovida pelo projeto da UFPR “Aprendendo a Conviver”, que oferece capacitação para professores da rede básica sobre o reconhecimento e o enfrentamento de situações de bullying e violência.
Nanette Blitz Konig é conhecida por ter sido amiga da escritora judia Anne Frank, morta no campo de concentração Bergen-Belsen. Em seu best seller, Nanette descreve detalhes do que enfrentou no campo de concentração alemão.
Radicada em São Paulo desde 1950, Nanette demorou a sentir-se segura para contar ao mundo o que passou no campo de concentração. Só em 2015, 70 anos após o fim do Holocausto, publicou suas memórias sobre o que testemunhou do outro lado do Atlântico.
De acordo com o coordenador do projeto, o docente Josafá Cunha, o encontro proporcionará uma oportunidade de aprendizado sobre o extermínio de judeus e outras vítimas do Holocausto. A programação é voltada para professores do projeto e para a comunidade paranaense.
“A discussão sobre o Holocausto torna-se cada vez mais evidente, diante da ruptura de relações de diálogo e compreensão tanto em níveis proximais, como nas salas de aula e escolas, quanto de forma mais ampla na sociedade. É preciso ensinar sobre o Holocausto para manter a vigilância em defesa dos direitos humanos”, destaca Josafá.
A palestra será coordenada pelo professor Marcus Levy Bencosta, vice-diretor do Setor de Educação da universidade. Haverá também a participação especial do Madrigal – grupo artístico da UFPR. O evento recebe o apoio do Museu do Holocausto.
A programação começa às 19h, no Teatro da Reitoria, com entrada franca. As inscrições estão esgotadas.
Projeto Aprendendo a Conviver
Selecionado entre quatro propostas nacionais pelo Ministério da Educação (MEC), o projeto da UFPR, “Aprendendo a Conviver” (www.conviver.ufpr.br), atua na área de formação de profissionais da rede básica de ensino voltada para a educação em direitos humanos e diversidade.
A iniciativa envolve mais de 100 escolas de Curitiba e região metropolitana, oferecendo capacitação para o reconhecimento e o enfrentamento de situações de bullying e violência, incluindo módulos especiais sobre preconceito e discriminação no ambiente escolar.
O Aprendendo a Conviver busca capacitar educadores para que reconheçam e adotem estratégias eficazes para monitoramento e atendimento das múltiplas formas de violência, preconceito e discriminação no ambiente escolar.
Saiba mais sobre o projeto aqui.
Sinopse do livro
Como sobreviver a um campo de concentração? Estaria essa sobrevivência condicionada ao acaso do destino? Em um emocionante relato, Nanette Blitz Konig conta a história de um período em que ela e milhões de judeus foram entregues à própria sorte com a mínima chance de sobrevivência. Colega de classe de Anne Frank no colégio, Nanette teve a juventude roubada e perdeu a crença na inocência humana quando esteve diante da morte diversas vezes – situações em que fora colocada em virtude da brutalidade incompreensível dos nazistas.
Hoje Nanette vive no Brasil e expõe suas lembranças mais traumáticas aos leitores. As cenas vivenciadas por ela fizeram os mais experientes oficiais de guerra, acostumados a todos os horrores possíveis, chorarem ao tomar conhecimento. Em uma luta diária pela sobrevivência, Nanette deveria suportar o insuportável para manter-se viva. Através de um depoimento ao mesmo tempo sensível e brutal, ela questiona a capacidade de compaixão do ser humano, alertando o mundo sobre a necessidade urgente da tolerância entre os homens.
Tag:aprender, conviver, holocausto
2 Comments
Adorei ter participado do projeto aprendendo a conviver,no qual irei implantar na minha escola com os alunos ,tentando melhorar a convivencia dos mesmos ,adorei os palestrantes ,tudo o que vier de encontro com a realidade de nossos alunos sera bem aceito.
Olá,
Poderia por favor informar o e-mail da Nanette B. Konig, gostaria de escrever para ela.
Obrigada,
Talita G. Ruiz