-
Introdução 1
-
Lecture1.1
-
-
Aspectos históricos da Educação em Direitos Humanos 8
-
Lecture2.1
-
Lecture2.2
-
Lecture2.3
-
Lecture2.4
-
Lecture2.5
-
Lecture2.6
-
Lecture2.7
-
Lecture2.8
-
-
Fundamentos dos Direitos Humanos 3
-
Lecture3.1
-
Lecture3.2
-
Lecture3.3
-
-
Marcos normativos dos Direitos Humanos 4
-
Lecture4.1
-
Lecture4.2
-
Lecture4.3
-
Lecture4.4
-
-
Recursos 1
-
Lecture5.1
-
-
Avaliação 1
-
Quiz6.1
-
This content is protected, please login and enroll course to view this content!
51 Comments
A dúvida que tenho é em relação a liberdade e direito a educação. Se somos livres para escolhermos qual caminho tomar, porque não podemos ser livres para escolher o caminho dentro da educação, que é obrigado estar numa escola. Sem que tenha o desejo de estar lá, onde o leva a ser interpretado como um alunos ou um ser humano sem o compromisso de estar estudado que acaba prejudicando os que querem e deseja trilhar um caminho .!!!!
Tenho a mesma duvida, e por vezes, fico “envergonhada ” de levantar esse questionamento.
O direito e a liberdade de aprender e ensinar, conforme disposto na Constituição Federal Art. 206, devem acontecer em consonância com os princípios da Educação em Direitos Humanos, a saber: dignidade humana, igualdade de direitos, reconhecimento e valorização das diferenças e das diversidades, laicidade do estado, democracia na educação, transversalidade vivência e globalidade e sustentabilidade socioambiental.
Temos que lutar cada dia mais por uma educação democrática e libertadora. Mostrar aos alunos que estes precisam construir seus conceitos sua visão de mundo e não repetir pré conceitos trazidos pela família conservadora ou pela midea manipuladora.
Interessante analisarmos o fato de que os políticos recentemente estão querendo implementar a escola sem partido, querendo coibir determinados debates em sala de aula referentes as suas próprias mazelas no que diz respeito a coisa pública, ora se é pública é público! O fato de que não temos o direito absoluto de ensinar qualquer coisa, pois determinados conceitos são proibidos por lei como é o caso do racismo, portanto o ensino não é de caráter absoluto, tendo em vista que devemos ensinar aquilo que legalmente é correto, agora coibir o pensamento crítico dentro da sala de aula, eles teriam de alterar a constituição ou uma lei estadual seria suficiente para tanto?
Será que a escola é sem partido?
não se tem a libertade de se tratar diversos assuntos que dependendo como o aluno interpreta pode-se ter o bullyng, racismos como vc mencionou. e sem falar em política ética, as disiplinas de filosofia e história são as que mais sofrem falando dos conteúdos que a sociedade passou.
A escola sempre lutou para ser um espaço democrático com respeito a diversidade! Mas nos dias atuais a mesma vem sendo perseguida por tentar exatamente manter essa democracia e respeito!
Tentar democracia é facil, vc monta os projetos mas o estado não aceita a verdade ele quer que seja colocado no papel as coisas bonitas e não as necessidades.
Liberdade em sala de aula… é preciso ter uma sala de aula?
a educação é exclusivamente algo feito em sala de aula?
é preciso juntarmos 40 alunos numa sala para dizer que estamos fazendo educação?
porque perdemos tempo em correções de avaliações extensas, sem fundamento algum com a realidade?
muita coisa a ser questionada.. e é preciso que façamos isso com coragem…
Toda mudança passa pela educação. Nesse sentido, compreender essa realidade, ajuda a levantar hipotes, soluções e desafios.
Luciano temos muita coisa a ser repensada na escola. a maior parte de nossas ações sem sem pensar e uma repetição de padrão. a burocracia impera e a educação e a construção do conhecimento se perde no processo.
enfrentar uma sala nas atuais conjunturas é complicado…
Na verdade essa liberdade é ilusória, pois todos acham que tem o poder de interferir na didática do professor e até mesmo nas questões e assuntos que aborda em suas avaliações. Passei recentemente por uma situação em que o pai do aluno veio falar comigo, porque não gostou da tirinha que eu coloquei na prova que abordava a homofobia. Dizendo que aquele conteúdo não era pertinente para estar na prova. O que deixou bem claro a postura homofóbica do pai, não querendo nem discussão desse tema na avaliação.
O machismo absoluto que parte intrinsicamente da cultura familiar, coibe certas opiniões na iliberdade de expressão entre alunos e professores. Partindo do outro princípio, quem educa os meninos? meninas? Pais e mães em casa, que crescem enraizados de puro feminismo e machismo num ciclo vicioso Então as poliíticas educacionais dentro do ambiente escolar, injessados por encaminhamentos deturpados e direcionados no qual acabamos por nós docentes a ter que seguir à risca. Que cidadãos críticos queremos formar se somos orbigados a seguir regras, sem poder mudar a direção? Que liberdade é essa? A liberdade da opressão ocultada. Por isso estou adorando este cursos de capacitação, abre novos horizeontes e temos o poder de transformar esta cultura enraizada de machismo e feminismo.
Exatamente! Muitos alunos chegam à escola com uma opinião formada dos pais, amigos, familiares ou até mesmo da mídia. No seu caso foi a homofobia, mas poderia ter sido sobre estupro, racismo…dentre tantos assuntos que devem ser abordados e discutidos com mais frequência, mas infelizmente grande parte da sociedade não quer tocar em determinados assuntos. Enquanto isso vejo muitos jovens cometendo delitos e se tornando adultos excluídos.
Precisamos incentivar a liberdade de expressão de nossos alunos, para que, sadiamente, eles entrem em debates, expondo suas opiniões e assim podendo ter mais visões que não apenas a de seus pais ou outros exemplos.
Neusa, concordo contigo quando você afirma que devemos ensinar nossos alunos a pensarem por si mesmos. Ampliarmos suas visões de mundo, de possibilidades, de estarem abertos para o novo, o diferente e não só ficarem repetindo o que ouvem, leem, ou que a mídia prega. Serem eles os formadores de opinião, tornarem-se críticos.
Neusa e Martha, no entanto não podemos deixar de estabelecer alguns parâmetros, direcionamentos para estes jovens, já que o que temos na atualidade é uma avalanche de informações que eles recebem e não sabem bem o que fazer com elas ou como utilizá -las. Me assusta quando entro em uma sala de 40 alunos e a maioria defende que nosso país tem que ser liderado por uma pessoa que execute os “ladrões”, bandidos e outros”.
Dificuldade de aprendizagem ou ensinagem? Temos aquele aluno que vai à escola sem interesse/motivação nenhum para aprender alguma coisa, por várias situações, atrapalhando o processo de ensino e aprendizagem. Aí também temos aquele professor que não tem autoridade (entende-se aqui autoridade no sentido Foucaultiano, ou seja, como aquele que por meio do conhecimento tem o poder), que também por vários motivos não possui essa autoridade. E aí pergunto, cadê o direito de uma educação de qualidade?
Tenho percebido que os alunos de hoje estão mais envolvidos com as mídias, do que saber sobre a disciplina que está sendo ensinada em sala . O comportamento da grande maioria deles é de descaso com o professor que preparou a aula com todo o carinho e não consegue passá-la para os que realmente estão ali para aprender.Vejo a falta de respeito e interação com os colegas que ali estão com a intenção de verdadeiramente saber sobre o que está sendo explicado , e com o professor, que não consegue passar o conteúdo preparado para aquela turma.
Infelizmente, muitas vezes somos “barrados” em nossas práticas pedagógicas por meios externos. Embora a liberdade em ensinar seja um princípio constitucional, nos deparamos com lutas diárias para que um trabalho efetivo de aprendizagem se construa.
Liberdade. Palavra tema que vem testemunhando conflitos há décadas. Buscar a liberdade de expressão é relevante para que se possa discutir ideias e chegar a um consenso. Saber respeitar sem ter privilégios . Análise a ser feita também em sala de aula, uma vez que deve ser um espaço democrático para se expor e discutir ideias.
Todos temos liberdade de aprendere ensinar o que aprendemos, mas essa liberdade tem limites, pois se temos liberdade de ensinar o que aprendemos, temos que ser éticos, ao ensinar o que promoverá crescimento humano, social, político, ademais, há muita gente ensinando assuntos que degeneram e trazem prejuízos à sociedade.
Boa Noite, boa semana a todos
Liberdade!!!!
O que é que vou fazer com essa tal LIBERDADE?……
Mas a vida é uma Escola não é assim que acaba com a Educação…….
Pensem Nisso
O direito de liberdade de aprender e ensinar dá margem há várias vertentes de pensamento, aquele que se é tolido, aquele que é negado, conduzido por meio de um interesses, defasado.No entanto, sabemos que o conhecimento deve ser emancipatório, levar o cidadão a uma posição de compreender seu espaço de direito na sociedade.
a liberdade de ensinar não deve esbarrar no direito dos alunos em relação à liberdade de expressão, de culto, de gênero e de posição política, algo que muitas vezes não é respeitado, pois através de comentários preconceituosos a escola não só perpetua mas gera o preconceito existente na sociedade.
Outra questão: a liberdade de ensinar do professor também esbarra na questão da burocracia, pois muitas vezes não podemos, eu não pude dar a atenção que o aluno necessitava porque tinha que preencher lista de chamada, relatórios sem fim, uma papelada que muitas vezes sufoca tanto alunos como professores , que corta certos momentos de troca de vivências.
Nós falamos muito em direito de aprender e direito de ensinar mas sabemos que o direito em aprender é muito restrito em nosso país pois as escolas não tem suporte e nem dinheiro para ofertar educação de qualidade para os alunos, estou me referindo as escolas públicas. Sem dizer que os professores são obrigados a trabalhar muito e falta tempo para os professores estudar e pesquisar coisas novas. isso tem que mudar. O governo deve liberar mais cursos para os professores e modificar o sistema escolar.
De fato existe este direito de aprender e de ensinar,mas se pensarmos em práticas temos um sistema de educação onde os representantes por pensar o ensinar não fazem parte ou discutem as regras do sistemas planejadas e organizadas pelo banco mundial e o MEC. O aluno então neste processo tem liberdade do que e para quê ? Estas são reflexões que cotidianamente me faço?
Quero somente deixar claro que acredito na escola pública em nossos professores,mas que temos muito para conquistar em termos de liberdade educacional.
Conscientizar os estudantes dos direitos compreendidos em sua liberdade de aprender é uma questão de estrita cidadania, assim como, o professor estar ciente que não há necessidade de criar em sua sala de aula uma atmosfera de intimidação, capaz de desencorajar as manifestações de pontos de vistas discordantes dos seus. Esta é na minha visão a única fórmula que proporcionará um ambiente agradável na qual o ensino e a aprendizagem se concretizaram.
DIREITO À LIBERDADE DE APRENDER E ENSINAR….
falta de um ambiente adequado e estimulante,
falta de uma merenda saudável e decente,
falta de dignidade de respeitar o nosso salário,
falta de respeito a nossa dignidade como profissionais da educação,
falta de ………
Mas, ainda bem que, ainda existem seres humanos que remam contra as FALTAS, e fazem diferença no fluxo do dia-a-dia escolar.
Na conjuntura atual onde se discute escola sem partido, torna-se importante debatermos sobre o princípio da da liberdade de ensinar e aprender. Que país democrático tolhe a voz do professor ao falar de política?Que país democrático se discute ainda a laicidade do Estado?Que país democrático parece ter ainda na educação certas “fobias” ao debate de alguns temas relacionados a algumas minorias. A passos lentos a “liberdade abre as asas sobre nós”.
Liberdade de ensinar e de aprender,concordo com a colega Maria Cristina ,quando coloca que os professores do chão da sala de aula e professores que estão em outros setores da educação ,e que de certo forma estão mais próximos da realidade da educação ,não são parte do grupo que pensa e elabora as diretrizes educacionais que já chegam de forma determinadora para cumprimento.
Consegui compreender então as razoes pelas quais não conseguiu-se aprovação da escola sem partido pelo Supremo Tribunal. Tal projeto fere a Constituição Federal de que o Estado não pode imprimir conceitos através do trabalho pedagógico, pois a escola tem que ser livre, liberta de qualquer conceito pre-estabelecido primando sempre pela pluralidade de ideias. Seria isso?
O Direito e a liberdade de aprender e ensinar é sempre seguida de direitos e obrigações!!!
Um dos direitos que considero fundamental é o direito de aprender e ensinar. Se um professor deseja ensinar e o aluno se comporta de forma a contradizer este direito ele também está tirando o direito de outro aluno a ter aula. O professor em nosso país passa em média 20% do tempo tentando estabelecer o clima necessário para que a aprendizagem se efetive. A indisciplina pode ser considerada uma quebra de direitos?
Temos uma falsa sensação de liberdade dentro das escolas. Estamos presos a currículos, resoluções, pareceres que nos ingessam.
Será que realmente somos livres pra discutirmos e ensinarmos aquilo que consideramos relevante? O último slide apresentado nos mostrou que não existe liberdade total nem em aprender, nem em ensinar. Sempre iremos esbarrar em limites jurídicos, que não nos permitirão discutir muitos dos assuntos da realidade social como gostaríamos.
A temática em questão nos impõe a responsabilidade de nos comprometermos em uma educação emancipatória que garanta o direito de aprender e ensinar. Todavia, vivemos diante de grandes limitadores, sendo alguns: a própria formação/ as crenças/ os valores pessoais, que embutidos no profissional do magistério podem ser considerados sob as vertentes positiva e negativa, de acordo com sua aplicação prática, ou seja para além do currículo obrigatório. Mudar este panorama é essencial para concretizar os direitos humanos.
Assim como em outros “direitos”, O Direito a liberdade de aprender e ensinar, em muitas situações nos é negada. Muitos fatores contribuem para isso, quer seja pela burocracia estabelecida pelas secretarias de educação, pelas interferências de equipe pedagógica ou direção escolar. Outro fatores que contribui para atravancar esse direito, diz respeito aos constantes ataques sofridos pelos professores e alunos pelas politicas publicas adotadas pelos governantes, direitos adquiridos e que de um dia para o outros nos são negados como se nunca tivessem existido.
Logo, recorrer ao escrito de Saviani, para perceber algumas frustações que os profissionais enfrentam no decorrer dos trabalhos viabilizados sob a perspectiva de abordar temas sobre as violências e direitos humanos, não sendo um caráter somente dos pedagogos e gestores, mas nota-se que os professores das diferentes áreas estão inquietações sobre as questões apontadas. Porém, a ausência de um debate aprofundado das questões, como aponta:
Para o marxismo, não basta constatar a existência objetiva da violência escandalizando-se ou indignando-se especialmente com suas formas extremas. É necessário ultrapassar esse nível e pôr em evidência as determinações econômicas que constituem o fundamento último das variadas formas que a violência pode assumir numa sociedade como a atual, caracterizada pela divisão em classes antagônicas. (SAVIANI 2015, p.123)
Ao formar professores autônomos e solidários, capazes de investigar os problemas que se colocam no cotidiano escolar, implicam conhecimentos gerados a partir de um modo de refletir sobre a prática que mantém no direito do estudante aprender, no esforço nacional de construção de um projeto de educação escolar de qualidade para o país, e regras da convivência democrática, as referências que norteiam permanentemente a ação pedagógica. bem como, utilizar os conhecimentos, recursos e procedimentos necessários às suas soluções, avaliar a adequação das escolhas que foram efetivadas, e, ainda, devido às transformações que passam as sociedades, deverão analisar as conseqüências dos novos paradigmas.
Um dos grandes desafios dos docentes, e lidar com adolescentes que não se interessem pelos estudos, em alguns casos sua frequência está atrelada a forças legais, ou condicionalidades de programas sociais, transformando assim o ambiente escolar num campo de batalha, prejudicando consideravelmente o trabalho pedagógico. Mas a escola possui em papel de transformação e ascensão social, porém necessita de apoio para tal.
O direito à educação está assegurado no ordenamento jurídico, como a Constituição Federal em vigor. Cabe destacar que a garantia do acesso à escola de Educação Básica está sendo assegurado, no entanto a garantia da permanecia tem sido um grande desafio atual.
O direito à liberdade de aprender e ensinar são constitucionais. Porém, em muitas situações, apesar da “democracia”, enfrentamos barreiras quando a liberdade de expressão.
Direitos e deveres devem caminhar na mesma direção. Sabemos que, na prática, muitas vezes, a caminhada acontece em duas vias. Desta forma, no que se refere ao direito de aprender e ensinar, não penso em dúvidas, mas como um desafio.
A partir do momento em que o conhecimento é socializado, maiores são as oportunidades para que todos compreendam de maneira significativa a importância e o valor da educação. Meio complicado definir sobre o direito a liberdade de apender e ensinar, já que seguimos planejamento, caderno de expectativa, etc. Acredito que a “liberdade” já vem pronta.
O problema é que estamos invertendo a ordem das coisas, buscando justificativas superficiais. A educação é dever da família em primeiro lugar, então cabe a ela a liberdade sobre a educação inicial dos seus filhos, e não a escola ou ao estado. A medida que o indivíduo desenvolve suas capacidades intelectuais e se torna mais autônomo, as decisões serão tomadas por ele próprio.
Devemos lembrar também que a escola, como ambiente de ensino formal, atua de maneira complementar na educação, que é muito mais ampla.
Pensar em liberdade em um contexto social é muito complexo.
Nas escolas existe gestão escolar, existe coordenação pedagógica, existem aulas de trabalho pedagógico coletivo com professores, existe reunião com pais e mães de alunos, existe reunião a APM, enfim, mecanismos de controle não faltam nas escolas. O que realmente a educação pública precisa é de valorização do magistério, plano de salário compatível com a formação acadêmica do professor, reduzir o número de alunos por sala de aula, ampliar a acessibilidade, reduzir a violência no ambiente escolar, essa é a luta que se espera para melhorar a educação.
Quando o professor é contratado por uma instituição, ele recebe um programa de ensino que está afinado a um projeto pedagógico institucional e tem a incumbência de exercer a sua profissão. Mas esse ato de contratação não é, ao mesmo tempo, um ato de renúncia de sua autonomia enquanto sujeito crítico a respeito de assuntos diversos. No momento em que um professor se torna um funcionário institucional, ele tem a incumbência de discutir opiniões controvertidas na sala de aula, de utilizar metodologia para isso, mas continua tendo suas opções políticas, religiosas, de cunho econômico etc. Na sala de aula, ele exprime determinada opinião sobre determinado assunto porque tem um dever profissional de fazer isso, é contratado e pago para isso. É diferente da gente que, em qualquer circunstância, expressarmos nossa opinião sobre qualquer assunto. Além disso, ela é um direito fundamental.
Liberdade de ensinar é um direito que está relacionado à outra liberdade mais ampla, que é a liberdade acadêmica ou de cátedra. Está relacionada à autonomia do professor de gerir a sala de aula, ou seja, de deliberar sobre o conteúdo que vai ensinar e sobre os métodos que utilizará para abordagem deste conteúdo. Entendo que a liberdade de ensinar merece uma proteção diferenciada porque é uma condição para qualificar o nosso debate democrático. Ou seja, se alunos e professores convivem em instituições de ensino, em um ambiente de liberdade, em que o aluno escuta não só posições que corroborem com a sua, mas também posições diversas, isso otimiza a formação de cidadãos para a participação democrática.
É notável em muitos alunos e alunas que o direito de aprender é um fardo em suas vidas. Obrigados a frequentarem a escola, sem uma orientação sobre a importância da escolarização, pois os pais e mães não a tiveram também, muitos somente passam pela escola e nos mostram o quanto o magistério é desvalorizado por eles. Quanto ao direito de ensinar, percebo que esse direito nem sempre é compreendido e respeitado por uma parcela da sociedade e de alunos e por muitos governantes. Pessoas que tem pouco ou nenhum conhecimento sobre determinados temas sentem-se com autoridade para opinar sobre metodologias e propostas pedagógicas. Movidos por um arsenal de preconceitos disparam tolices em público (em mídias tradicionais, redes sociais e outros meios) reforçando a cultura de ódio contra diversos segmentos da sociedade, inclusive contra o próprio magistério. É necessário a compreensão de que uma sociedade mais justa passa pelo respeito à liberdade de aprender e ensinar.
a educação se pauta na liberdade de ensino e aprendizagem a partir do/a professor/a de acordo com sua gama de aprendizagem científica levando em conta o direito de aprendizagem dos /as alunos/as diante de sua realidade. a importância de ensinar para a criticidade a fim de lidar com as mudanças sociais, politicas, estéticas, ideológicas e religiosas.