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Introdução 1
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Lecture1.1
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Educação em Direitos Humanos e Ensino de Ciências 3
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Lecture2.1
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Lecture2.2
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Lecture2.3
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A arte como fio condutor 3
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Lecture3.1
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Lecture3.2
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Lecture3.3
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Conclusão 2
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Lecture4.1
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Lecture4.2
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Ouvir, sentir e interpretar uma canção na perspectiva da Educação em Ciências e(m) Direitos Humanos
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Encerramento
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Eu faria uma reflexão sobre o vídeo postado nas redes sociais : Vídeo de brasileiros na Copa da Rússia e machismo, os rapazes desrespeitam mulheres Russas fazendo com que elas repetissem palavras de cunho sexual. https://www.youtube.com/watch?v=IVweMmfIBqQ
Outra atividade seria pedir um relato da opinião de cada um a respeito da atitude deste brasileiros. E encerraria promovendo um debate entre todos os envolvidos.
A música é uma ótima forma de atingir as pessoas de forma geral, no momento não estou em sala de aula, mas apresentaria músicas bem diferente que nossa juventude tem ouvido.
Se estivesse em sala de aula, traria reflexão a partir de uma música bem ouvida pela turma, lançando desafios de acordo com a temática desta, com um olhar sempre para as relações saudáveis, pacificas e de respeito.
Ola , trabalharia dentro de minha disciplina o conteúdo de futebol no contexto feminino. Passaria o Vídeo https://www.youtube.com/watch?v=S1lWNuCXfmQ, e faríamos uma roda de conversa das dificuldades, discriminação, que as mulheres sofrem neste esporte por ele ser historicamente machista.
Existem várias figuras e quadros no próprio google imagens que só de passar para os alunos já poderíamos trabalhar o que eles conseguem ver nelas. Rodas de conversas e até mesmo somente um momento de reflexão já seriam suficientes para trazer um pouco de luz para dentro da sala de aula.
Utilizando a arte para trabalhar questões ambientais utilizaria o quadro Morro de Favela, de 1925 de Tarsila do Amaral, várias questões poderam ser abordada inicialmente a ocupação das periferias, os problemas ambientais e sociais que as comunidades enfrentam no dia a dia inclusive os básicos.
“… enquanto a guerra devastava a Europa entre 1914 e 1918. Sua intenção era ajudar a sociedade a começar de novo com uma nova atitude, na qual unidade, não individualismo, fosse a prioridade. Seu objetivo era “expressar de maneira plástica o que todas as coisas têm em comum em vez daquilo que as separa”. Ele concluiu que para alcançar seus objetivos precisaria reduzir a arte a seus elementos mais simples: cor, forma, linha e espaço. … a cor seria limitada às três primárias (vermelho, azul e amarelo); …quadrados e retângulos; e só linhas retas horizontais e verticais pintadas em preto. … nenhuma ilusão de profundidade. Com esse kit irredutível de componentes, Mondrian acreditava poder dar sentido à vida, equilibrando harmoniosamente todas as forças que se opõem no Universo. A rejeição de qualquer tema reconhecível lhe parecia essencial. Ele não pensava ser tarefa da arte imitar a vida real: a seu ver a arte era parte da vida real, como a língua e a música.” (GOMPERTZ, Will; ISSO É ARTE? – 150 anos de Arte Moderna do Impressionismo até hoje. 1.ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2013, pg. 206.
Utilização da obra de Mondrian a partir das ideias centrais:
1. Conscientizar o ser humano sobre as suas ações, atitudes que podem levar o mundo a grandes catástrofes – guerra;
2. Perceber que na simplicidade pode-se construir, reconstruir e unir as diferenças;
3. Oportunizar-se as novas mudanças e ideias.
O artista holandês Piet Mondrian, famoso por suas simples telas “grade”, comenta em em “Diálogo sobre nova plástica” (1919): … “minhas novas pinturas têm o mesmo objetivo que as anteriores. … Expressar relações plasticamente por meio de oposições de cor e linha…”
Passar o filme Extraordinário aos alunos/turmas. E em uma roda de conversa, refletindo sobre a empatia. Após confeccionar cartazes com frases do filme, para melhor entendimento e conscientização do que nos ensina e devemos praticar em nosso ambiente escolar, praticando o respeito pela diferença, combatendo o racismo e o preconceito. Educação em Direitos Humanos.
Enquanto pedagoga, trabalharia a questão da diversidades, de quanto somos diferentes, em uma roda de conversa com os estudantes do 8 ano turma A, que vem apresentando muitos casos de desrespeito para com os colegas.
A arte é a forma de expressão humana que com maior intensidade nos sensibiliza, servindo como ferramenta de conscientização que ultrapassa classes sociais, níveis culturais e fronteiras o que permite uma linguagem universal para a educação em Direitos Humanos. E utilizaria uma seleção de charges que demonstram a visão de artistas contemporâneos sobre os direitos humanos.
Olá! Escolheria a música da Banda Legião Urbana chamada de “Metrópole”. A música seria uma base para discutirmos sobre a organização do sistema de saúde e suas implicações ao respeito e direitos do cidadão. Seriam ideias centrais da aula: Atendimento respeitando o direito do paciente; organização (burocratização) do sistema de saúde e implicações de possíveis problemas relacionados a saúde (infecções e agravamentos) devido ao atendimento prestado.
Segue a música postada no youtube:
https://www.youtube.com/watch?v=YWPmU3dEncc
Atividade: Cordel
Aluna: Ana Rita Bloch Martins
Título: A intriga do galo com a Raposa http://olegarioalfredo.com.br/cordel_intriga.html (Consultado em 19/07/2018 às 17h20min)
Fontes:
http://olegarioalfredo.com.br/cordelteca.php (Consultado em 19/07/2018 às 17h) http://www.unidosparaosdireitoshumanos.com.pt/what-are-human-rights/universal-declaration-of-human-rights/articles-01-10.html (Consultado em 19/07/2018 às 18h10min)
Autoria: Olegário Alfredo
Objetivo: Identificar a igualdade de direitos mesmo diante das diferenças entre os “torcedores”, no caso o Galo e a Raposa.
Turma: 6º ano séries finais do Ensino Fundamental.
Aula de Ciências: Relações ecológicas entre os seres vivos e Educação em Direitos Humanos:
Direitos Humanos
Artigo 1.º
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.
Artigo 2.º
Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades proclamados na presente Declaração, sem distinção alguma, nomeadamente de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou outra, origem nacional ou social, fortuna, nascimento ou outro estatuto.
Além disso, não será feita nenhuma distinção fundada no estatuto político, jurídico ou internacional do país ou do território da naturalidade da pessoa, seja esse país ou território independente, sob tutela, autônomo ou sujeito a alguma limitação de soberania.
Artigo 3.º
Todas as pessoas têm direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.
Artigo 4.º
Ninguém pode ser mantido em escravidão ou em servidão; a escravatura e o comércio de escravos, sob qualquer forma, são proibidos.
Artigo 5.º
Ninguém será submetido a tortura nem a punição ou tratamento cruéis, desumanos ou degradantes.
Artigo 6.º
Todos os indivíduos têm direito ao reconhecimento como pessoa perante a lei.
Artigo 7.º
Todos são iguais perante a lei e, sem qualquer discriminação, têm direito a igual proteção da lei. Todos têm direito a proteção igual contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação.
Artigo 8.º
Todas as pessoas têm direito a um recurso efetivo dado pelos tribunais nacionais competentes contra os atos que violem os seus direitos fundamentais reconhecidos pela Constituição ou pela lei.
Artigo 9.º
Ninguém pode ser arbitrariamente preso, detido ou exilado.
Artigo 10.º
Todas as pessoas têm direito, em plena igualdade, a uma audiência justa e pública julgada por um tribunal independente e imparcial em determinação dos seus direitos e obrigações e de qualquer acusação criminal contra elas.
p.2… desentendimento entre o Galo e a Raposa. Esse momento envolve o Artigo 1º, ambos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. O Homem aqui expressa a relação entre dois animais uma presa e um predador, estilizados em torcedores de futebol. É uma relação desarmônica, mas que dentro do comportamento, a rixa, ocorre com direitos iguais. Adversários por livre escolha, mas com direitos iguais. Como os animais estão representando torcedores eles têm direito ao reconhecimento como pessoa perante a lei – Artigo 6º
p.3… regionaliza a disputa, em Minas Gerais e lá o Futebol fala mais alto e um deles (o Galo) “bate” mais forte na disputa, porém a Raposa pode se manifestar. Todos os momentos ocorrem provocações, aqui fica representado o Artigo 7º […] Todos têm direito a proteção igual contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação.
p. 5… “abra o olho raposinha”[…]Cujo nome é o Viado. No Artigo 7º Todos são iguais perante a lei e, sem qualquer discriminação. Em alguns momentos da p.6 e 7, quando ficam se provocando.
p.8 na fala do Galo: […] a família da raposa tem seus filhos sem ter prole. No Artigo 1º […] devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.
p.9 O Juiz determinou que terminasse o debate, a raposa mais o galo demonstraram ter quilate, pois ninguém venceu ninguém, ficando tudo no empate. Artigo 3.º Todas as pessoas têm direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.
Todos os seres lutam pela sua sobrevivência, o que busquei relatar nesse Cordel foi à disputa entre dois torcedores em que ambos, com todos os seus direitos, foram apaziguados pelo Juiz o qual deu empate. Serve este momento para mencionarmos as etnias, confrontá-las em sua cultura, valores e princípios. E, afirmar: Empate. Todos nós temos os mesmos direitos.
Eu proponho reflexões sobre o poema concreto “Lixo”, escrito com a palavra LUXO. Disponível em: http://2.bp.blogspot.com/-M_vfe4d1eMo/UQL1fQkkrjI/AAAAAAAAAFs/rZz52nGOc-w/w1200-h630-p-k-no-nu/LIXO.jpg
Também proponho reflexões a partir do seguinte texto:
O Lixo – Luis Fernando Veríssimo
«O Lixo –
Encontram-se na área de serviço. Cada um com seu pacote de lixo. É a primeira vez que se falam.
– Bom dia…
– Bom dia.
– A senhora é do 610.
– E o senhor do 612
– É.
– Eu ainda não lhe conhecia pessoalmente…
– Pois é…
– Desculpe a minha indiscrição, mas tenho visto o seu lixo…
– O meu quê?
– O seu lixo.
– Ah…
– Reparei que nunca é muito. Sua família deve ser pequena…
– Na verdade sou só eu.
– Mmmm. Notei também que o senhor usa muito comida em lata.
– É que eu tenho que fazer minha própria comida. E como não sei cozinhar…
– Entendo.
– A senhora também…
– Me chame de você.
– Você também perdoe a minha indiscrição, mas tenho visto alguns restos de comida em seu lixo. Champignons, coisas assim…
– É que eu gosto muito de cozinhar. Fazer pratos diferentes. Mas, como moro sozinha, às vezes sobra…
– A senhora… Você não tem família?
– Tenho, mas não aqui.
– No Espírito Santo.
– Como é que você sabe?
– Vejo uns envelopes no seu lixo. Do Espírito Santo.
– É. Mamãe escreve todas as semanas.
– Ela é professora?
– Isso é incrível! Como foi que você adivinhou?
– Pela letra no envelope. Achei que era letra de professora.
– O senhor não recebe muitas cartas. A julgar pelo seu lixo.
– Pois é…
– No outro dia tinha um envelope de telegrama amassado.
– É.
– Más notícias?
– Meu pai. Morreu.
– Sinto muito.
– Ele já estava bem velhinho. Lá no Sul. Há tempos não nos víamos.
– Foi por isso que você recomeçou a fumar?
– Como é que você sabe?
– De um dia para o outro começaram a aparecer carteiras de cigarro amassadas no seu lixo.
– É verdade. Mas consegui parar outra vez.
– Eu, graças a Deus, nunca fumei.
– Eu sei. Mas tenho visto uns vidrinhos de comprimido no seu lixo…
– Tranqüilizantes. Foi uma fase. Já passou.
– Você brigou com o namorado, certo?
– Isso você também descobriu no lixo?
– Primeiro o buquê de flores, com o cartãozinho, jogado fora. Depois, muito lenço de papel.
– É, chorei bastante, mas já passou.
– Mas hoje ainda tem uns lencinhos…
– É que eu estou com um pouco de coriza.
– Ah.
– Vejo muita revista de palavras cruzadas no seu lixo.
– É. Sim. Bem. Eu fico muito em casa. Não saio muito. Sabe como é.
– Namorada?
– Não.
– Mas há uns dias tinha uma fotografia de mulher no seu lixo. Até bonitinha.
– Eu estava limpando umas gavetas. Coisa antiga.
– Você não rasgou a fotografia. Isso significa que, no fundo, você quer que ela volte.
– Você já está analisando o meu lixo!
– Não posso negar que o seu lixo me interessou.
– Engraçado. Quando examinei o seu lixo, decidi que gostaria de conhecê-la. Acho que foi a poesia.
– Não! Você viu meus poemas?
– Vi e gostei muito.
– Mas são muito ruins!
– Se você achasse eles ruins mesmo, teria rasgado. Eles só estavam dobrados.
– Se eu soubesse que você ia ler…
– Só não fiquei com eles porque, afinal, estaria roubando. Se bem que, não sei: o lixo da pessoa ainda é propriedade dela?
– Acho que não. Lixo é domínio público.
– Você tem razão. Através do lixo, o particular se torna público. O que sobra da nossa vida privada se integra com a sobra dos outros. O lixo é comunitário. É a nossa parte mais social. Será isso?
– Bom, aí você já está indo fundo demais no lixo. Acho que…
– Ontem, no seu lixo…
– O quê?
– Me enganei, ou eram cascas de camarão?
– Acertou. Comprei uns camarões graúdos e descasquei.
– Eu adoro camarão.
– Descasquei, mas ainda não comi. Quem sabe a gente pode…
– Jantar juntos?
– É.
– Não quero dar trabalho.
– Trabalho nenhum.
– Vai sujar a sua cozinha?
– Nada. Num instante se limpa tudo e põe os restos fora.- No seu lixo ou no meu?»
In: http://portalliteral.terra.com.br/verissimo/porelemesmo/porelemesmo_lixo.shtml?porelemesmo
Nós trabalhamos o filme Escritores de Liberdade com o o enfoque Violência e Bullying….foi notável que todos ficaram comovidos e envolvidos com o enredo da história.
Eu pediria como pesquisa aos estudantes e em seguida desenvolveria as propostas em sala de aula construindo com eles sobre a temática.
esta proposta eu trabalhei com os alunos de quinto ano na disciplina de Arte mas acredito ser válida na aula de Ciências também.
Trabalhei a música Hulla-Hulla de Rita Lee
https://www.letras.mus.br/rita-lee/48513/
Depois realizamos a leitura da letra da música, e conversei com os alunos sobre a possibilidade dos e.t.s terem pousado em uma ilha e ensinado o povo várias invenções.
a maioria dos alunos achou uma resposta plausível para invenções que conhecemos como o chiclete, a música hulla-hulla.
depois solicitei a confecção de esculturas que representavam os seres extraterrenos como os alunos imaginavam. Foi uma aula bem divertida, também confeccionamos colares com papel crepom e dançamos ao som do hulla-hulla com nossos bonecos e.t.s
Africanizando.
Quando o meu sonho me ilumina eu escrevo África.
África me faz e me rodeia. Eu amo essa gente cheia de África.
O chão da África tem cheiro de mim.
Na África, todos os caminhos nos levam às fontes da terra e às origens do mundo.
E o que me torna africano?
É o amor pela terra e pela cultura. A terra me ilumina.
A cultura me encanta.
Minha alma é atravessada por imensos rios, como rio Nilo, que nasce no meu corpo.
Em mim, há quedas de águas, sobre mim, caminham cursos de rios.
A maioria dos rios da África nasce no planalto dos olhos.
Por isso, eu caminho de mãos dadas com a flora e a fauna.
Sou savana africana de mim mesmo.
A poesia africana é para se vestir dela e correr poemas pelo mundo.
E eu escrevo para justificar a poesia africana.
Não acredito na riqueza material fácil e rápida para todos os africanos.
Mas acredito no ideal de riqueza espiritual através da promoção da cultura.
Eu hoje escrevo o coração da África.
Nunca me separo da África porque a trago dentro de mim.
África é dentro de mim.
Morgado Mbalate é poeta moçambicano
1 – O poeta faz inter relação entre a sua alma, comparando-a às nascentes dos rios que atravessam o seu corpo, com as quedas de águas e as suas respectivas cataratas.
2 – A flora e a fauna não ficam de fora de sua comparação, porque dedica a elas uma sublime admiração como savana de si mesmo.
3 – Ele se declara integralizado pelo país em sua própria natureza e leva-o por todos os lugares por onde vai, promovendo a cultura pela terra que o ilumina.
Artigo 1.º
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.
Artigo 3.º
Todas as pessoas têm direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.
Artigo 7.º
Todos são iguais perante a lei e, sem qualquer discriminação, têm direito a igual proteção da lei. Todos têm direito a proteção igual contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação.
Com essa abordagem, consegui verificar que há outras possibilidade de visualizar por outra ótica, uma problematização que geralmente é feita por um caminho costumado a realizar.
Ótima oportunidade para refletirmos sobre nossa maneira de viver, porque no final o poeta diz que faz o que sente, sem esperar recompensa material pelas ações que realiza.
NDALU DE ALMEIDA ( ONDJAKI )
ESPERAR O VENTO…
II
cresce a manhã…
essa aquarela bruta
que cobra ao mundo os seus
nocturnos frios.
cresço de manhã…
a minha ramela emana
nua
o cobre do mundo
os seus amarelos tons.
de manhã
Deus distribui certeiramente
os seus castigos.
odores
cores
amores…
(…)
Deus:
também eu desejo
esse castigo azul…
III
não sei dizer este azul que encaminha
os céus…
sei respirá-lo intenso
na vibração densa, descompassada
dos olhos que se entornam nele…
não sei morrer noutra cor.
antes esta tonalidade
assim-breve
assim-escorregadia
desintegrando a noite
reinventando o dia.
e eu…
eu não sei escrever este azul
que dá luz á manhã…
IV
há no silêncio do ar
uma paz autorizada…
um murmúrio lírico
no renascimento
de cada momento.
o pássaro brinca entre uma nota de assobio
e um sopro de vento.
a borboleta adormece — encantada.
(…)
para haver paz
há que caminhar silêncios.
V
quero o aconchego
da sombra.
da árvore.
a sua frescura
a sua candura.
quero o seu caule
sólido
a maciez da sua seiva
a dureza da sua raiz.
quero a paz das suas folhas
deitadas
deleitadas
adormecendo — na paz do tempo.
VI
no cântico longínquo das nuvens
cresce uma andorinha branca.
deforma-se
o mundo
para uma nova densidade.
sorri
a primeira gota de chuva.
este cântico das nuvens é
um bramido suave
que adormece os olhos
os olhares
dos bichos.
a andorinha cessa o seu voar.
a nuvem cessa o seu cantar.
a gota de chuva
densa
despede-se do mundo…
e voa!
VII
só na ilusão da asa
o ser se sonha.
seu degredo. sua afluência.
quantas vezes
sem consciência.
só no silêncio da asa
o ser se sonha.
pouco enredo. pouca ciência.
raras vezes
em abstinência.
só na solidão da asa
o ser se silencia.
XII – vento
és a casa dos pássaros.
és o não-chão. nem tremor nem homens nem calor. és o
aéreo que encandeia as nuvens e, num passo gêmeo, as conduz.
és sedução genuína nessa textura que usas no mar.
Os pássaros te freqüentam erráticos porque também és o
eco da poesia — a estranha densidade de nada pisar.,
o não silencioso.
o silencioso.
és o deserto que chove sobre o mundo
Neste poema ele expressa a liberdade e destaca o fenômeno da natureza o vento e o bater de asas do pássaro, o ar é uma matéria,mas o voar dos pássaros expressa liberdade. Sobre os Direitos Humanos podemos citar:
Artigo 1.º
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.
Artigo 6.º
Todos os indivíduos têm direito ao reconhecimento como pessoa perante a lei.
Artigo 7.º
Todos são iguais perante a lei e, sem qualquer discriminação, têm direito a igual proteção da lei. Todos têm direito a proteção igual contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação.
Fonte: http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_africana/ang
Tudo o que os colegas postaram é válido para que se tenha uma boa aula. Eu, como já disse,não sou professora da disciplina , mas sou professora e concordo que se deva antes de iniciar uma aula conversar com os alunos sobre o racismo e o que ele causa.
https://www.letras.mus.br/deserdados/378088/
Começaria a aula com o “canto da três raças” interpretado por Clara Nunes e discutiria a questão da diversidade.
Instigaria para reflexão sobre as asimetrias de poder.
Como tema específico na área de matemática: simetria.
Como a prof Verenice mencionou em trabalhar o filme Extraordinário poderia-se trabalhar pesquisando a Síndrome que sofre o personagem principal sob a ótica da ciencia, bem como as tantas cirurgias pelas quais ele foi submetido. Abrir após as pesquisas um debate sobre o preconceito pela aparencia fisica. Aproveitando que o garoto é um amante das ciencias e da astronomia.
Trabalhar com a obra Guernica , de Pablo Picasso, pintado em Paris no ano de 1937, que leva o nome da cidade espanhola nos limites do país Vasco , que retrata o terror , a brutalidade e a crueldade da guerra civil espanhola iniciada em 1936 , por um golpe militar liderado pelo general Francisco Franco , traz cores escuras , negras e cinzas significando o bombardeio dos aviões enviados por Adolf Hitler em apoio ao General Franco.
Quando sua pintura integrou o pavilhão espanhol de Exposição Internacional de 1937 , foi indagado por Otto Abetz, embaixador de Hitler , que lhe perguntou : esta obra é sua ?A reposta do pintor foi imediata: não , claro que não , é de vocês !
A música e os vídeos sempre fizeram parte de minhas ferramentas pedagógicas para o trabalho com os alunos em sala de aulas e muitos dos nossos educadores em nosso município estão sempre utilizando estas estratégias em suas rotinas metodológicas. Uma sugestão de trabalho seria a utilização do gênero textual “poema ” que já é apresentado em na proposta pedagógica curricular ,trazendo e trabalhando com os educando produções textuais com uma dimensão cultural voltada para a Educação em Direitos Humanos tendo como culminância a produção de um livro de poesia da turma ,da escola ou até mesmo de toda rede.
sugestão: trabalhar a música “Deficiência”de Christina Aguilera disponível em
Além do trabalho conjunto com a disciplina de Inglês, pontuaria a questão da inclusão no ambiente escolar, a discriminação para com os portadores de necessidades especiais, e a questão dos direitos destas pessoas.
A sociedade vem evoluindo significativamente com relação a este assunto, porém ainda existe um trabalho intenso a ser realizado.
Sugestão de trabalho em sala de aula, enfatizando os direitos humanos:
Professora: Mediadora da etapas do processo de estudos.
Alunos(as): Sujeitos da pesquisa, leitura sobre os direitos humanos no contexto das leis. Participação dos alunos em um seminário, dentro da sala de aula, com amplo debate sobre a importância do reconhecimento dos direitos humanos no convívio do ambiente escolar.Apresentação de painéis sobre o trabalho realizado e apresentação pública, na escola, para divulgação da temática trabalhada.
Uma sugestão para tornar as aulas mais interessantes é contextualizar os conteúdos, assim
a música, os poemas, obras literárias , podem ser bons suportes. Mas para isso, precisam ser escolhidos com um olhar cuidadoso. O livro “Menina Bonita do Laço de Fita – Ana Maria Machado” é uma excelente sugestão; a música “Asa Branca”…
Uma sugestão de música que pode ser trabalhada com a temática de direitos humanos seria a canção “quatro vezes você” capital inicial https://www.youtube.com/watch?v=OM99O9zDjm0 a qual trabalha conceitos relacionados a nossa vivência em sociedade, o trecho da música se refere as atitudes das pessoas enquanto ninguém está olhando, então você seria você mesmo? Desta forma esta canção traz a possibilidade de trabalharmos sobre a formação do ser humano, o qual deve ter atitudes éticas, não porque é vigiado, mas porque isso é intrínseco a sua formação como pessoa.
Utilizaria a música Planeta Agua do Guilherme Arantes(1983). Após fazer a leitura da letra e ouvir a música, juntamente com o alunos, faria análise e reflexões sobre esse bem mais precioso que dispomos em nosso planeta.
Poderíamos analisar a situação do Brasil nesse contexto, pessoas em diferentes regiões com a abundância ou a falta da agua em relação aos direitos e qualidade de vida.
https://www.youtube.com/watch?v=YKoFaeXgEUM
Biquini Cavadão – Quanto Tempo Demora um Mês
Acordei com o seu gosto
E a lembrança do seu rosto
Porque você se fez tão linda?
Mas agora você vai embora
Quanto tempo será que demora
Um mês pra passar?
A vida inteira de um inseto
Um embrião pra virar feto
A folha do calendário
O trabalho pra ganhar o salário
Mas daqui a um mês
Quando você voltar
A lua vai tá cheia
E no mesmo lugar
Se eu pudesse escolher
Outra forma de ser
Eu seria você.
E a saudade em mim agora
Quanto tempo será que demora
Um mês pra passar?
Ser campeão da copa do mundo
Um dia em Saturno
Pra criança que não sabe contar vai levar um tempão
Daqui a um mês
Quando você voltar
A lua vai tá cheia
E no mesmo lugar
Mas daqui a um mês
Quando você voltar
A lua vai tá cheia
E no mesmo lugar
Quando você voltar
Daqui a um mês
Mas daqui a um mês
Quando você voltar
A lua vai tá cheia
E no mesmo lugar
Compositores: Alvaro Lopez / Bruno Gouveia / Miguel Cunha
https://www.youtube.com/watch?v=28aGZmIbQSs
R: Além das diversas questões pertinentes aos conteúdos das ciências, principalmente da biologia e da astronomia, conceitos voltados aos diretos humanos como:
1 – Trabalho e salário (igualdade de oportunidades);
2 – Empatia;
3 – A vida, os ciclos naturais e os direitos que temos enquanto seres viventes de usufruirmos dos recursos da natureza.
Embora o direcionamento serja fundamental para o bom desenvolvimento de um trabalho planejado e com objetivos claros, quanto utilizamos ferramentas como músicas e poesias, temos que nos abrir para que os alunos possam trazer o que sentiram e o que perceberam de forma mais espontânea também. Uma roda de conversa, de forma mais livre sempre traz contribuições relevantes.
A diversificaçaõ de materiais pedagógicos são de suma importância para que os alunos tenham atividades e aulas prazeroas.
Sempre que possivel incuti em meu PTD (Plano Trabalho Docente),trabalhos com poemas,poesia,dramatizações etc. Minha disciplina é História e por conta disso tenho leques de possibilidades.para realizar um bom trabalho.
Não atuo em sala de aula, mas por diversas vezes atendo na ausência dos professores, de forma que busco sempre trabalhar temas de cunho social, ambiental, ético, moral, e outros. Gosto muito de trabalhar a partir de músicas do dia a dia deles, ouvindo a letra e relacionando-a com os direitos humanos, com a valorização e o respeito ao ser humano e a diversidade.