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Introdução 1
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Lecture1.1
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Educação em Direitos Humanos e Ensino de Ciências 3
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Lecture2.1
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Lecture2.2
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Lecture2.3
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A arte como fio condutor 3
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Lecture3.1
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Lecture3.2
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Lecture3.3
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Conclusão 2
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Lecture4.1
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Lecture4.2
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Infelizmente muitas vezes na minha vida vivencie formas de preconceito dentro e fora da escola, lembro-me bem de uma vez a caminho da escola, dentro do ônibus embarca uma mulher negra e pede educadamente licença para sentar próximo a janela, a pessoa que já estava sentada levanta e não senta mais. Já na escola lembro de crianças chamando um menino negro de macaco. Eu sofri muitos atos preconceituosos em virtude da minha religião e também por ser polaca. Acredito sim que os direitos humanos podem e devem ser trabalhados nas demais disciplinas.
Já enfrentei preconceitos por ser muito pobre,e isso fazia de mim alguém cujo poder de aprendizagem se tornava muito baixo , mas eu venci e superei porque eram apelidos que eram postos, mas se você não desce bola ou chance , não pegava.
Quando era criança, vi muitos dos meus colegas sofrendo algum tipo de violência. Mas um que até hoje me recordo e fico triste/indignada, era que, tínhamos uma colega de sala de aula e de catequese, em que as meninas maiores ficavam agredindo-a verbalmente e fisicamente. Devido ser a menor e mais quietinha. Nunca vi um adulto tomando providências. Eu tinha medo do grupo. Eu sofri bullying depois de adulta. Por ter as pernas um pouco tortas, colegas de trabalho ficavam repetidamente imitando eu andar e rindo. Mas desta vez eu soube resolver.
Quando adolescente vi uma ilustração no livro da escola e disse que estava errada a posição da criança negra, que ela deveria estar na balança brincando com as outras. A minha professora foi categorica em disser que era assim mesmo, lembro de dizer a ela que eu não gostei.Uma das vezes que me chamou atenção foi a pedagoga chamar a aluna de “…. fracote”. Levei o caso a diante, para a direção. Foram atenuadas algumas posturas, mas a pessoa não modificou muito. Mudou de escola. Hoje eu tenho uma postura bem pontual a respeito do preconceito, da diversidade religiosa e da questão de genêro. Coloco sempre em sala de aula.
Percebi muitas vezes a questão de preconceito com meninos que os outros estudantes achavam que eram homossexuais… nem ao certo sabiam se a pessoa era, mas sempre faziam piadas de mau gosto. Lembro que eu e outras colegas nos aproximavamos deles a fim de minimizar o sofrimento que claramente eles sofriam. Lembro que conversávamos sobre como as pessoas deveriam ser tratadas, indiferentemente de suas condições financeiras, cor, raça ou opção sexual. Acredito que naquele período ainda não tinhamos a dimensão das nossas ações e não fizemos o suficiente para que essa descriminação não ocorresse. Hoje, como mãe, sempre converso com o meu filho sobre a importância de se respeitar as pessoas emais, da importância de fazer valer o direito das pessoas sempre que estiver ao alcance dele.
Infelizmente é bem rotineiro a relação de preconceito que assombra a disciplina de ciência. Durante minhas aulas já presenciei muitas discussões sobre a teoria da seleção natural proposta por Darwin, nos debates alguns estudantes usavam de maneira errada (mal interpretada, ou interpretada a favor de seu preconceito) a questão de “raças humanas” como algumas melhores ou piores (sendo que a própria ideia de evolução nunca trabalhou com mais ou menos evoluído). Infelizmente o preconceito procura qualquer argumento para tentar se impor. Cabe a cada um de nós combatê-lo.
Em 20 anos de experiência como professora, atuando em escolas localizadas na região metropolitana, vivenciei várias formas de preconceito, bullying, violência simbólica, discriminação e exclusão, sofridas por vários estudantes. Entre os profissionais, há o preconceito com relação à forma de se vestir, à marca do carro, à aparência física…. Os debates que versam sobre o respeito à alteridade e aos direitos humanos podem ser trabalhados em todas as disciplinas, pois de uma forma ou de outra, cada docente pode articular aos componentes curriculares.
a escola é um espaço onde infelizmente vemos diversos tipos de preconceito, tanto entre os alunos, entre professores e alunos, entre professores, entre os outros agentes da comunidade escolar, enfim, ele pode partir de todos . Falta falar sobre o assunto, pois vai além do “nao pode porque é feio” mas do esclarecimento dos direitos básicos dos seres humanos, como ter liberdade de expressão e respeito as suas opções e opiniões pessoais. É um longo caminho que precisa ser trilhado.
Guardo com certo desconforto o dia em que, no final do ensino fundamental, ofereci-me para ler um texto na aula de Português e, por desconhecimento, pronunciei errada uma palavra. Só voltei a ler um texto em sala por insistência de uma professora da universidade, não fosse ela, não teria superado.
Em relação ao enfrentamento do preconceito, acredito que o tema não seja exclusividade de uma ou outra matéria. Por esta razão, todos os membros da comunidade escolar devem contribuir para a promoção de uma sociedade mais justa, igualitária, humana.
Casos de preconceito e violência acontecem no nosso dia a dia , e nos deixam muitas vezes sem reação , em umas das turmas que leciono comecei a perceber o preconceito em relação a um aluno , pois possui muita dificuldade de aprendizagem , de realizar as atividades, os seus colegas enfatizavam a todo momento que ele nunca conseguia terminar nada, que ele sempre era assim e que os professores não deveriam se preocupar com ele .
Não podemos receber ou presenciar agressões sem tomar atitudes. isso são questões que devem ser imediatamente resolvidas.
Hoje em se tratando de preconceito, e uma realidade infelizmente bem atual embora que, para muitos seja normal.
NÃO podemos presenciar atitudes de preconceito sem tomar atitudes, achando ser normal.
Durante toda a minha jornada no magistério já vivenciei, em sala de aula, várias situações de discriminação entre os alunos: verbal, religiosa, orientação sexual, condição social e financeira, etc. No universo escolar todas as disciplinas do conhecimento tem a missão de trabalhar no sentido de promover um convívio saudável entre os discentes, docentes e demais envolvidos no âmbito escolar. O respeito é a principal atitude a ser tomada, pois cada sujeito tem o direito de livre arbítrio, desde que exerça seus deveres, de forma consciente, moral e ética , perante a sociedade. Evitar o bullying, por exemplo, começa pelo aspecto da prevenção, ou seja, a escola e a família dos alunos precisam trabalhar em parceria, no sentido da valorização humana, levando em conta as diferenças, anseios e habilidades dos alunos.
Os preconceitos que vivi foram, porque eu era magra, alta e inteligente, ai outro ponto de perturbação era porque meu pai era caminhoneiro. Machucou muito nos momentos e com ajuda de minha mãe fui superando e minha luta foi para ser melhor ainda e capaz de solucionar todos os problemas que se apresentam.
Trabalhar Direitos Humanos não é, nem pode ser exclusivo de uma matéria dentro do âmbito escolar.
Na escola enquanto professora, presenciei muitos momentos de preconceito, quando possível conversava com os alunos procurando sensibilizá-los, a fim de, se colocarem no lugar do outro.
No início da minha adolescência na saída do colégio tinha um aluno que insistia em me chamar de cabelo de fogo, é uma situação triste que dói muito, demorou um bom tempo para que eu superasse.
No decorrer de minha vida acadêmica também sofri preconceito e discriminação, e confesso que causa sofrimento. Só o tempo fechou as feridas. Por isso, a escola deve ter em seu currículo práticas que promovam o respeito a às diferenças.
O preconceito sempre existiu nas escolas, e socialmente nas relações. Nas escolas ocorre em relação ao mais sujo, o mais gordinho, ao menos asseado, ao menos inteligente e ao mais inteligente. O pior que presenciei é preconceito em relação ao mais estudioso, e essas formas são as que causam maior estranheza. O valores se perdem dentro da maior instituição que é a escola como formação humana, ou será que são inversões de valores sempre presentes na sociedade.
Percebe-se discriminação pela cor da pele, por questões sociais e também em relação a comportamentos. Não me lembro de ter sofrido preconceito, acredito que me sentiria muito mal e excluída portanto não podemos achar que seja uma situação normal.
Eu tenho muito presente a lembrança da minha infância e como, eu era tratada diferente pelos professores com relação a algumas colegas de sala, ou seja, eu me sentia inferiorizada.
Já sofri preconceito e discriminação de alguns colegas de sala de aula na adolescência, e isso machuca muito, tem momentos que não gosto de lembrar deste período da minha vida. E como professora também já vi isso acontecer em sala de aula das mais diversas maneiras, e é um tema que tem que ser estudado e trabalhado pelos professores independente da disciplina que lecionam , pois antes de tudo somos humanos, vivemos em uma sociedade pautada por relações sociais, e a escola é um espaço fértil para que estas relações sejam positivas, ou negativas.
Infelizmente o preconceito existe não somente na escola, mas sim em todos os lugares da sociedade. Na minha escola já tive conhecimento e também já defendi muitos alunos quanto ao preconceito, mas o importante é saber lidar com as situações constrangedoras e mostrar para as pessoas de seu convívio que todos nós devemos lutar contra qualquer tipo de preconceito. E sempre que precisar, principalmente na escola com nossos alunos, não ficar omisso aos acontecimentos.
Quanto a esta prática perversa, os educadores e toda a comunidade escolar não devem ficar alheios. Devemos nos posicionar, defender e agir no sentido de exterminar da sociedade.