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Introdução 1
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Quiz1.1
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Relações étnico-raciais no Brasil 4
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Lecture2.1
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Lecture2.2
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Lecture2.3
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Lecture2.4
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Bullying e discriminação racial 4
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Lecture3.1
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Lecture3.2
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Lecture3.3
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Lecture3.4
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Práticas educacionais antirracistas 3
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Lecture4.1
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Lecture4.2
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Lecture4.3
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Avaliação 1
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Quiz5.1
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Nós temos que aprender a conviver com elementos diferentes no meio social em que se vive.Temos muito de descriminação dentro de nós sobre diferenças quando se trata de negro e índios, e além deles os outros que vivem normas e regras diferente do social tradicional.
Mesmo com quase a mesma porcentagem de brancos, negros e pardos desde a década de 30 até os dias atuais há uma sociedade desigual com hegemonia branca. Enquanto professora escuto muitos discursos inflamados contra o sistema de cotas para acesso a universidade, em defesa de seus argumentos os alunos contra, defendem que a pessoa por ser negra não é menos capaz. Mas em contra partida não se atentam de que os negros não tiveram as mesmas oportunidades dos brancos e o mesmo acesso a escola e educação de qualidade.
Andressa essa questão é bem complexa. No ato da matrícula na universidade temos negros com direitos a cotas (são só os que fizeram ensino médios na da rede pública e é dividida entre negros, pardos e indígenas com renda abaixo de 1,5 salário mínimo per capita e independente de renda)que não optam pelas cotas por achar que a cota está ligada a inferioridade. Na verdade a cota vem como uma contrapartida pela grande desigualdade. As cotas hoje também são para os alunos não-negros estudantes do ensino médio na escola pública com a diferenciação da renda, mas muitos não sabem e nem se inscrevem nas cotas e acabam não acessando o ensino superior.
https://www.youtube.com/watch?v=QcQIaoHajoM
Veja a indicação de material para discutir as cotas.
Sim, o discurso é um e a prática é outra. Em nosso trabalho de educadores devemos levar nosso aluno a pensar em suas práticas de racismo e o porque a levou a ser preconceituoso. Precisa haver um trabalho interdisciplinar.
É desesperador ao ouvir que a desigualdade entre brancos e negros em relação ao ensino superior e educação infantil é enorme. Onde ficaram essas pessoas negras? nesta viagem da vida? Não podemos nos calar mesmo, trabalhar seriamente com textos, documentários e falar de forma que possamos formar cidadãos mais humanos.
As questões relacionadas ao racismo e praticas descriminatórias atingem na grande maioria as pessoas negras e pardas, certamente por conta de suas características fenotípicas, cor de pele, tipo de cabelo, formato do nariz e lábios. É inconcebível quando falamos na raça humana, em admitir que esta diferenciação e discriminação possa acontecer. Essas atitudes de bullying, preconceito, racismo, contribuem de forma significativa para a exclusão dessa parcela (grande) da população. Sentem-se minorizados, como consequência diminuem as oportunidades relacionadas a qualidade vida, educação, emprego, entre muitas outras!
Quando falamos de raça e racismo no Brasil, devemos considerar aquelas práticas discriminatórias baseadas não na ascendência dos indivíduos, mas sim em
São nítidas as disparidades entre brancos e negros no Brasil nas mais diversas esferas, construiu-se um abismo que precisa de políticas públicas com o objetivo de diminuir essas diferenças.
Precisamos colocar para os alunos que o ensino é para todos, a conclusão do fundamental é parte da vitória, mas o técnico ou superior é um desejo realizado. Um sonho que não se deve perder e sim alcançá-lo. É necessário o estímulo a vitória. Sempre!
Infelizmente a nação brasileira se fundou, se desenvolveu e se estruturou em cima da escravização, construiu uma estrutura social de hegemonia branca onde utilizando-se de estratégias de poder excluíram a população negra, deixando-a a margem de vida social e de qualquer suposto benefício como educação, saúde, moradia, cultura. Por conta disso, as relações sociais no Brasil são organizadas a partir do racismo, que se faz elemento estrutural e ao mesmo tempo estruturante.
E verdade. Hoje mesmo eu percebo que existe quase que somente apresentadores de programas de tv de pele clara e atores de novelas quase que totalmente brancos.
Existem marcos civilizatórios que não podemos deixar de lado. Após o período escravocrata no Brasil tivemos uma liberdade sem nenhum suporte. As chances continuaram desiguais e a população negra ficou fora dos ciclos de produção começando timidamente a conquistar espaço numa sociedade ainda repleta de preconceitos raciais.
As conquistas são muitas, mas há muita coisa ficando nos papéis e nas gavetas. Desta forma, a discriminação se perpetua de geração em geração.
O termo étnico refere-se ao grupo social que tem traços culturais e origem em comum. O termo etnia está ligado especialmente aos povos indígenas e ciganos. Um termo muito relevante a ser incluído no currículo e prática pedagógica.
A escola precisa tornar clara a ideia da prevenção ao racismo, uma vez que uma boa parte da população brasileira são descendentes de negros. O respeito a cor, costumes e tradições precisam ser o norte do convívio escolar. Infelizmente a discriminação está presente em todos os segmentos da sociedade brasileira e é papel de todos os cidadãos tentar reverter esse quadro de violência humana.