II. Preconceito, violência e discriminação
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17 Comments
As crianças dentro do contesto vivência na escola já apresenta fortes sintomas de violência racial e acredito ser o local que mais isto acontece e onde este ficam com grande sequelas destas discriminações, que levam fora da escola sendo uma continuidade desta com as forma de se observar o tratamento das pessoas na sociedade que são descriminadas pela cor e situação econômica e outras formas.
Infelizmente seu comentário é verdade, David. A escola é o ambiente que apresenta muita violência racial, tal violência só prejudica o aluno!
Excelente vídeo! Assim podemos mostrar como se sentem as pessoas discriminadas.
O ambiente escolar pode ser terrível, para alguns alunos por conta da discriminação e do preconceito.
Percebo que o trabalho que realizamos na escola favorece e muito a diminuir ações de bullying no caso da discriminação étnico-racial. Mas além de explicar o que é o bullying e como ele acontece, é de suma importância e deve ser bem clara a explicação com referência o que fazer em caso desse ato de violência estar acontecendo. “A quem procurar ajuda”.
A autora, Aparecida Silva Bento (2012) afirma que “muito cedo elementos da identidade racial emergem na vida das crianças”; existem evidencias fortes de que as crianças aprendem rapidamente a perceber situações que desprivilegiam uns e menosprezam outras. Elas tem acesso por meio da internet, televisão, e em alguns casos reproduzem o que aprendem ou observam em casa.
A autora ainda cita que: “a criança negra parece mais agudamente atenta à diferença racial do que a branca”, certamente por que a criança negra consegue acompanhar também a repercussão que estes casos de preconceito, racismo e discriminação vem se manifestando de maneira mais evidente e cada vez mais divulgada pela mídia.
Atualmente as crianças já percebem essa discriminação através da mídia e mesmo da família. Nos como professores temos que elaborar sugestões de trabalhos voltados a amenizar este preconceito e racismo que estamos sentindo muitas vezes na própria pele.
Uma proposta para se trabalhar o racismo na escola é valorizar a diversidade. Na educação infantil não é incomum só encontrarmos bonecas negras nas salas de aula. O grupo de estudos ErêYá coordenado pela professora Lucimar Dias na UFPR, tem feito um bonito trabalho sobre representatividade negra com oficinas que desenvolvem estratégias a partir da confecção de bonecas de panos negras, uso de jogos e brincadeiras africanas, recomendação e estudo de literatura afro-brasileira e africana ou que valorizem a diversidade, dentre outras ações. Percebemos que a formação docente é só o início e que precisamos socializar estratégias e colaborarmos para uma educação antiracista que aconteça cotidianamente.
Cada escola deve trabalhar sim a questão do racismo e qualquer outro tipo de descriminação. Na escola em que eu atuo trabalhamos muito esses temas com a Equipe Multidisciplinar. Já melhorou muita a nossa comunidade escolar.
Impressionante como as crianças são vulneráveis quanto a influencia de adultos e da mídia da qual mantém contato, depois de enraizado o preconceito torna-se difícil reverter a situação, mas não impossível é claro, cito o exemplo anterior da professora do 3º ano.
É verdade que devemos interromper os momentos de preconceito entre os alunos, seja por fala ou gestos, primando sempre a dignidade entre todos.
A escola é o lugar onde as diversidade está presente e precisa ser trabalhada da melhor forma possível. Entre os adolescentes, fazem com que se percebam como parte da sociedade e iguais uns aos outros, pois é uma faixa etária que apresenta muito preconceito trazido de suas relações familiares e outras.
Oswaldo Faustino, novembro de 2007, afirma que “A ausência de um reflexo da criança afrodescendente, no espelho da Educação, produz sua invisibilidade e desencadeia um processo de consequências trágicas.”
A invibilização da criança negra perpassa não somente o campo físico da ausência de materias didáticos-pedagógicos, mas principalmente, a desconsideração de sua etnia, da sua caracterização (fenótipos), de sua cultura, dentre outras. O currículo não é pensado para atender as diferenças. Precisamos mudar isso!!!Como?? Começando por nós mesmos com exercícios de alteridade, depois tocando o outro, mais outro e, assim por diante. A mudança acontece assim!!!!
Essa é uma leitura muito boa pois acaba nos explicando sobre a situação do bullying entre as pessoas.
Muito interessante o texto abordar as questões de poder nas situaçõesões de bullying. O poder pode levar um indivíduo a sujeitar o outro e levá-lo para uma situação de humilhação.
A criança vai observando e absorvendo o que está a sua volta. Se ela está inserida num contexto onde a discriminação é algo comum e banal ela aprenderá esses conceitos e os incutirá para sua vida. Para que isso não ocorra a escola deve estar num processo de formação constante de seus profissionais. Aprender a trabalhar com tema contra o preconceito e saber ensinar a valorização humana, por si só, requer muita aprendizagem a respeito da vida em sociedade e as relações de equilíbrio e desequilíbrio.
Os efeitos da discriminação racial na convivência escolar podem ser minimizados, por meio de pesquisa e estudos da composição da população brasileira. Valorizar a contribuição de todos os povos para a construção da nossa cultura. E no cotidiano escolar promover ações pontuais para o combate às agressões sofridas por alguns alunos, como por exemplo, o bullying.